domingo, 27 de abril de 2014

Adeus a Vasco Graça-Moura...

Foi poeta, romancista, dramaturgo, ensaísta, cronista e tradutor de clássicos. No mundo das letras, Vasco Graça Moura experimentou todas as áreas, e em todas se destacou. Nos últimos dois anos, apesar de já atormentado pela doença, aceitou presidir à Fundação Centro Cultural de Belém, substituindo António Mega Ferreira. Morreu na manhã de domingo, aos 72 anos.

A notícia provocou uma onda de reações de pesar junto de políticos e intelectuais portugueses, que se reuniram ao fim da tarde na Basílica da Estrela, em Lisboa, para prestar homenagem a uma figura que todos estimam “insubstituível”.

Antes de entrar na Basílica, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enalteceu Graça Moura, como “um dos grandes vultos da cultura portuguesa”, uma “alma muito viva no plano cívico, cultural e filosófico”. “É um dia de luto para a cultura portuguesa e para vida cívica nacional”, sublinhou o chefe do governo. Antes o secretário de Estado da Cultura, Barreto Xavier, já se tinha mostrado “chocado” com a morte de “um amigo e de um homem de cultura”.

O Presidente da República também se deslocou à Basílica para uma última homenagem, mas não quis fazer comentários. Na página oficial da Presidência da República, Cavaco Silva publicou um comunicado em que destacou o “homem de letras e o homem de ação, que deixa uma marca indelével tanto na literatura como no debate democrático”.

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