Centenas de pessoas participaram, este sábado, em Chaves, no funeral do pintor Nadir Afonso, que faleceu na quarta-feira aos 93 anos, no Hospital de Cascais, onde se encontrava internado.
O corpo do pintor esteve em câmara ardente na quinta-feira, entre as 17:00 e as 24:00, na Capela de Emaús, na Igreja de Santo António do Estoril, onde na sexta-feira se realizou uma missa de corpo presente, seguindo depois o corpo para Chaves, onde teve lugar hoje a cerimónia fúnebre, na Igreja Matriz.
À saída da igreja, ouviram-se aplausos e assistiu-se à atuação de um coro infantil e de uma banda musical.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, referiu-se ao pintor como um "exemplo", considerando ter sido um "privilégio" conviver com ele.
"Nunca me esqueço que Nadir Afonso manteve uma dimensão de identidade intensa, ao mesmo tempo que cruzava o mundo, mundo esse que o reconhecia com um homem singular", disse Assunção Esteves, acrescentando que "poderia mesmo dizer que se há um símbolo da síntese entre a identidade e universalidade, esse símbolo é Nadir Afonso no modo como conservou o sotaque de Chaves".
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