terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Cinema: Dois portugueses entre os mais vistos
O ano acaba hoje e as contas estão feitas:
entre os filmes mais vistos de 2013, estão dois portugueses. A saber, o
fenómeno ‘A Gaiola Dourada’, com que Ruben Alves mostra (com financiamento
francês) o rosto da emigração lusa em França; e ‘7 Pecados Rurais’, o filme em
que Nicolau Breyner recupera as personagens Quim Roscas e Zeca Estacionâncio
(isto é, João Paulo Rodrigues e Pedro Alves), do programa ‘Tele Rural’, já
exibido pela RTP 1.
O primeiro teve mais de 754 mil espectadores
(muito acima do segundo classificado, que é ‘Velocidade Furiosa 6’, com 426740
mil espectadores); enquanto ‘7 Pecados Rurais’ foi visto por 281423 mil pessoas
– o que o deixa na quinta posição dos mais vistos entre nós.
As receitas brutas dos filmes cifram-se em
3,877 e 1,460 milhões, respetivamente.
Acima de ‘7 Pecados Rurais’ estão dois filmes
de animação: ‘Frozen – OReino do Gelo’ (com 374995 espectadores) e ‘Gru –
OMaldisposto 2’ (que vendeu 298935 bilhetes).
Os números são expressivos e parecem traduzir
o aumento da produção nacional: entre janeiro e novembro de 2013, estrearam
comercialmente em Portugal 34 filmes portugueses (mais seis do que em igual
período de 2012). Uma tendência que se vai inverter dramaticamente em 2014, já
que o número de obras cinematográficas lusas que o ICA – Instituto do Cinema e
do Audiovisual apoiou diminuiu este ano em 48,6% (passou de 37 projetos para
19).
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Cinema Português
Os pensamentos que Agustina esquecia pelas gavetas da casa
Recentemente lançado pela
Babel na colecção Contemplações, "Caderno de Significados" reúne
cerca de noventa pequenos textos de Agustina Bessa Luís, a maior parte deles
inéditos, encontrados entre os seus papéis, esquecidos nas gavetas da casa,
sepultados entre páginas de livros. A organização do livro coube ao marido da
romancista, Alberto Luís, e à sua neta Lourença Baldaque, que entretanto
encontraram já material suficiente para mais um volume semelhante.
São
textos de natureza muito diversa: reflexões sobre a sua própria obra e a de
outros escritores, apontamentos diarísticos, retratos de terceiros, observações
sobre Portugal e os portugueses, notas políticas. A haver uma palavra que os
aglutine, a menos inadequada talvez seja “comentários”. Às vezes quase
ensaísticos, outras vezes sibilinos, mas quase sempre surpreendentes.
Os organizadores do volume
escolheram o título em homenagem aos velhos “cadernos de significados” que a
pequena Agustina usava no colégio – alguns deles ainda se conservam entre os
seus papéis –, mas também porque a romancista “foi sempre impulsionada pela
vontade de procurar o sentido das coisas”.
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Agustina Bessa-Luis
domingo, 29 de dezembro de 2013
The Independent comemora os 500 anos do Bairro Alto
O conhecido jornal britânico 'The Independent' fez questão de assinalar os cinco séculos de existência do Bairro Alto, em Lisboa, com uma fotogaleria que retrata o dia-a-dia naquele centro histórico da capital portuguesa.
Num conjunto de dez fotografias, as imagens retratam os diferentes hábitos e rotinas que caracterizam o Bairro Alto e fazem dele uma zona tão icónica não só em Portugal como em toda a Europa.
Na primeira, destaque para a forte presença dos bares, onde as pessoas vão todas as noites para falar e ouvir música ao vivo. Segue-se uma amostra dos antigos edifícios que enchem aquelas ruas, datados desde os séculos XVI e XVII. "Há dois tipos de edifícios diferentes: uns mais baixos, com dois pisos, quadrados e janelas pequenas e outros mais largos, com três pisos e varandas".
Banhos judaicos medievais descobertos em Coimbra
Uma rotura de canos num
prédio de Coimbra levou à descoberta do que se julga ser uma estrutura medieval
destinada a banhos rituais femininos judaicos. Esta espécie de pequena piscina
para fins religiosos apareceu na cave de um edifício da Rua do Visconde da Luz,
na área da antiga judiaria da cidade, e está surpreendentemente bem preservada.
O arqueólogo Jorge
Alarcão diz que, neste estado de conservação, “pode ser caso único em
Portugal”. E o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, embora ressalve
que “o estudo do achado ainda está a decorrer”, admite que se trate da
“descoberta arqueológica mais importante que se fez em Coimbra ao longo dos
últimos 70 anos”.
Há cem anos ou agora, em livro ou em filme, Os Maias são Portugal
Somos todos Os Maias. De fato diurno completo a
esconder leggings contra o frio e
cabelo empoado, Graciano Dias foi, de facto, Carlos da Maia durante 50 e poucos
dias.
“Uma personagem que
muita gente imagina, que pode ser qualquer um de nós. Qualquer um de nós pode
fazer estes personagens”, conclui o actor, porque, afinal, Eça de Queirós
escreveu-nos. Somos destinatários e assunto de um romance irremediavelmente
cinematográfico, porque a trama não é só a história de uma família e da relação
incestuosa entre Carlos e Maria Eduarda. É Portugal. Portugal oitocentista,
Portugal entroikado.
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Cinema Português,
Eça de Queirós
sábado, 28 de dezembro de 2013
"A Noite" no Teatro da Trindade até 19 de janeiro
A peça "A Noite" de José Saramago, na
encenação de José Carlos Garcia e adaptação de Paulo Sousa Costa, prolonga a
sua temporada até 19 de janeiro, com sessões extra a partir do dia 3. A grande
afluência de público a este espetáculo - mais de sete mil pessoas já o viram -
levou a acrescentar novas sessões, uma vez que estava previsto que "A
Noite" terminasse a 29 de dezembro.
Se ainda não foi ver, aproveite esta oportunidade
de assistir à peça de José Saramago sobre a noite de 24 para 25 de abril de
1974 na redação de um jornal.
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José Saramago
José Bento distinguido com Prémio de Poesia Luís Miguel Nava
Livro 'Sítios' valeu o
prémio ao tradutor e poeta português.
O tradutor português
José Bento foi distinguido com o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava 2013 pelo
livro 'Sítios', editado pela editora Assírio & Alvim, revelou a Fundação
Luís Miguel Nava.
O prémio, de cinco mil
euros, é atribuído com periodicidade bienal, sendo que José Bento sucede a
Hélder Moura Pereira, vencedor em 2011, com a obra 'Se as coisas não fossem o
que são'.
Instituído pela Fundação
Luís Miguel Nava desde 1997, por vontade expressa em testamento do poeta e
ensaísta português, falecido em 1995, o galardão teve periodicidade anual até
2009, tendo sido Sofia de Mello Breyner Andresen a primeira vencedora, com a
obra 'O búzio de cós'.
O júri deste ano foi constituído, como
habitualmente, por quatro membros da direção da Fundação Luís Miguel Nava -
Carlos Mendes de Sousa, Fernando Pinto do Amaral, Gastão Cruz e Luís Quintais -
e por um elemento convidado, o poeta e ensaísta Fernando J. B. Martinho
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Poesia
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Centenas de pessoas no funeral de Nadir Afonso em Chaves
Centenas de pessoas participaram, este sábado, em Chaves, no funeral do pintor Nadir Afonso, que faleceu na quarta-feira aos 93 anos, no Hospital de Cascais, onde se encontrava internado.
O corpo do pintor esteve em câmara ardente na quinta-feira, entre as 17:00 e as 24:00, na Capela de Emaús, na Igreja de Santo António do Estoril, onde na sexta-feira se realizou uma missa de corpo presente, seguindo depois o corpo para Chaves, onde teve lugar hoje a cerimónia fúnebre, na Igreja Matriz.
À saída da igreja, ouviram-se aplausos e assistiu-se à atuação de um coro infantil e de uma banda musical.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, referiu-se ao pintor como um "exemplo", considerando ter sido um "privilégio" conviver com ele.
"Nunca me esqueço que Nadir Afonso manteve uma dimensão de identidade intensa, ao mesmo tempo que cruzava o mundo, mundo esse que o reconhecia com um homem singular", disse Assunção Esteves, acrescentando que "poderia mesmo dizer que se há um símbolo da síntese entre a identidade e universalidade, esse símbolo é Nadir Afonso no modo como conservou o sotaque de Chaves".
Banda sonora de Rodrigo Leão é candidata a Óscar
A banda
sonora do filme 'O Mordomo', composta por Rodrigo Leão, é uma das candidatas ao
Óscar naquela categoria. A lista acaba de ser divulgada pela própria Academia
de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que elegeu o trabalho do
músico português como um dos cem melhores do mundo.
O anúncio está a surpreender toda a gente, uma vez que, para ser nomeado, pressupõe-se que uma parte significativa da banda sonora seja composta originalmente para o filme. No caso de 'O Mordomo', uma parcela significativa da mesma faz parte do álbum 'Cinema' que Rodrigo Leão editou em 2004.
Lynn Fainchtein, supervisora musical do filme, diz mesmo que a escolha do compositor luso se deve, precisamente, ao facto de o realizador responsável, Lee Daniels, ser um grande admirador do tema 'O Último Adeus' e fazer questão de o usar no filme.
O anúncio está a surpreender toda a gente, uma vez que, para ser nomeado, pressupõe-se que uma parte significativa da banda sonora seja composta originalmente para o filme. No caso de 'O Mordomo', uma parcela significativa da mesma faz parte do álbum 'Cinema' que Rodrigo Leão editou em 2004.
Lynn Fainchtein, supervisora musical do filme, diz mesmo que a escolha do compositor luso se deve, precisamente, ao facto de o realizador responsável, Lee Daniels, ser um grande admirador do tema 'O Último Adeus' e fazer questão de o usar no filme.
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Cinema
Arquitetos portugueses vencem Prémio Ibérico
A arquitetura portuguesa continua a somar prémios. Dois arquitetos portugueses da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, são os vencedores da 2ª edição do prestigiado Prémio Ibérico da Arquitetura na categoria "Reabilitar".
O Centro Dehoniano na Avenida da Boavista no Porto é o vencedor do "Palmarés Architecture Aluminum Technal". Nuno Valentim, docente e antigo aluno da Faculdade de Arquitetura (FAUP) e Frederico Eça, também ele diplomado pela FAUP, são os criadores do projeto.
De acordo com o site da faculdade, a obra premiada ganhou na categoria "Reabilitar". O prémio, muito prestigiado na área da arquitetura, valorizou a obra pela sua reabilitação e ampliação de habitação unifamiliar dos anos 30.
O Centro albergava estudantes de teologia e sacerdotes da congregação Dehoniana. O programa de reabilitação, para além de um conjunto de quartos, contempla zonas de estudo, gabinetes de atendimento/reunião, capela, sala polivalente, áreas sociais e de serviço.
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Arquitectura
Financiamento para novo filme está no "bom caminho
O realizador Manoel de Oliveira disse hoje, dia do seu 105.º aniversário, ainda não haver financiamento garantido para o novo filme, "O Velho do Restelo", mas acrescentou que tal parece estar bem encaminhado.
Em declarações aos jornalistas depois da inauguração da exposição "Manoel de Oliveira - 105 Revistas" no Museu Nacional da Imprensa, no Porto, o cineasta disse que "ainda não há dinheiro, mas parece que a coisa está em bom caminho".
"'O Velho do Restelo' é sobretudo um bom aviso e nós estamos já nessa situação do Velho do Restelo", disse Manoel de Oliveira, acompanhado pela família.
O realizador acrescentou que a melhor prenda que podia receber é "o reconhecimento de um trabalho antigo, que vem de 1930 até hoje", algo por que fica "sempre grato".
Manoel de Oliveira repetiu ainda uma ideia que tem vindo a sublinhar ao longo dos anos, afirmando que tenciona continuar a filmar: "A vontade é muito grande, as possibilidades são muito fracas".
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Cinema Português,
Manoel de Oliveira
D. João V, Baltazar e Blimunda vão continuar a andar pelo convento porque Saramago não vai deixar Mafra
A eventual saída do romance
Memorial do Convento dos currículos
do 12.º agitou a vila, mas no palácio a obra do Nobel português promete
continuar a encher os corredores de estudantes. Pelo menos para já.
Um rei caprichoso, um padre visionário que acaba por morrer louco e uma construção megalómana que faz do povo um herói. Pelo meio a ameaça da crise dinástica, a promessa, os frades, os acidentes de percurso, o corredor de 232 metros que separa D. João V da rainha que ele não ama, o casal que se apaixona ao primeiro olhar durante um auto-de-fé, a máquina de voar de Bartolomeu de Gusmão, as pedras que viajam 15 quilómetros para chegar ao estaleiro onde trabalham 45 mil operários. Tudo isto é Mafra, segundo José Saramago e o seu Memorial do Convento, o romance que é leitura obrigatória desde 2002 mas que o novo programa e metas curriculares de Português do ensino secundário podem vir a deixar de fora.
Um rei caprichoso, um padre visionário que acaba por morrer louco e uma construção megalómana que faz do povo um herói. Pelo meio a ameaça da crise dinástica, a promessa, os frades, os acidentes de percurso, o corredor de 232 metros que separa D. João V da rainha que ele não ama, o casal que se apaixona ao primeiro olhar durante um auto-de-fé, a máquina de voar de Bartolomeu de Gusmão, as pedras que viajam 15 quilómetros para chegar ao estaleiro onde trabalham 45 mil operários. Tudo isto é Mafra, segundo José Saramago e o seu Memorial do Convento, o romance que é leitura obrigatória desde 2002 mas que o novo programa e metas curriculares de Português do ensino secundário podem vir a deixar de fora.
O
processo de consulta pública destes novos objectivos, que prevêem que o Memorial venha a ser trocado por
um de dois outros romances do Nobel da Literatura português, que morreu em
Junho de 2010 (O Ano da Morte de
Ricardo Reis e História
do Cerco de Lisboa), já terminou, mas só depois do Natal, quando
estiverem analisados todos os contributos, se saberá que livro terão os alunos
de ler (ver texto nesta edição). E até que a decisão produza efeitos, diz Mário
Pereira, director do Palácio Nacional de Mafra há quase seis anos, muitos
estudantes andarão pelos corredores daquela que é a grande obra de regime de D.
João V.
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José Saramago
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
França: Banda desenhada lusa nomeada para três prémios
O livro de banda desenhada 'O amor infinito que te tenho e outras história', do autor luso Paulo Monteiro, está nomeado para três prémios de BD, em França. Já premiada em Portugal, a obra foi lançada naquele país em Junho, pela editora Six Pieds Sous Terre e desde então que tem recebido críticas favoráveis por parte dos media.
Aquela que é a obra de estreia de Paulo Monteiro está, assim, nomeada para melhor banda desenhada em três prémios distintos: 'Prix Sheriff D'or 2013', atribuído pela livraria Esprit BD (de Clermont-Ferrand); 'Prix Bulles De Cristal 2014', criado pela livraria Ange Bleu, a sul de Paris; 'Prix Lycéen De La BD Midi-Pyrénées 2014', indicado pelos estudantes das escolas da região dos Pirinéus.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
EUA: Pianista portuguesa nomeada para os prémios Grammy
A pianista Maria
João Pires é uma das nomeadas para Melhor Intérprete a Solo nos prestigiados
prémios de música norte-americanos. Depois de 2009, a portuguesa volta a
integrar a lista de candidatos àquela categoria, desta vez pelo álbum Sonatas nºs
16 e 21 de Franz Schubert.
Editado em Fevereiro pela Deutsche Grammophon, o novo álbum da pianista integra a sonata nºs 16 em Lá menor e a Sonata nº 21 em Si bemol maior. A primeira foi apresentada pelo compositor austríaco como a sua 'Primeira Grande Sonata' na altura em que a deu para imprimir, no Outono de 1825, dedicando-a ao arquiduque Rudolfo da Áustria.
Já a segunda corresponde à derradeira de Franz Schubert, tendo sido terminada pouco antes da morte do compositor. Hoje em dia, é considerada uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert.
Editado em Fevereiro pela Deutsche Grammophon, o novo álbum da pianista integra a sonata nºs 16 em Lá menor e a Sonata nº 21 em Si bemol maior. A primeira foi apresentada pelo compositor austríaco como a sua 'Primeira Grande Sonata' na altura em que a deu para imprimir, no Outono de 1825, dedicando-a ao arquiduque Rudolfo da Áustria.
Já a segunda corresponde à derradeira de Franz Schubert, tendo sido terminada pouco antes da morte do compositor. Hoje em dia, é considerada uma das mais substanciais obras para piano da última fase de Schubert.
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Maria Joao Pires
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Coimbra: Museu da Ciência é 10º melhor do mundo
Um site de
'rankings' de universidades e cursos elegeu o Museu da Universidade de Coimbra
como um dos 30 melhores espaços museológicos universitários do mundo. A lista
conta com o Museu de História Natural de Harvard, nos EUA, o Museu Hecht, em
Israel ou o New Hall Art Collection de Cambridge, em Inglaterra.
A Universidade de Coimbra tem o 10º melhor museu universitário do mundo. O Museu da Ciência faz parte de um ranking de 30 melhores museus de todas as universidade realizado pelo site "The Best Colleges".
O site destaca as coleções do departamento de botânica, de física, antropologia, zoologia e mineralogia da Universidade de Coimbra.
A Universidade de Coimbra tem o 10º melhor museu universitário do mundo. O Museu da Ciência faz parte de um ranking de 30 melhores museus de todas as universidade realizado pelo site "The Best Colleges".
O site destaca as coleções do departamento de botânica, de física, antropologia, zoologia e mineralogia da Universidade de Coimbra.
A Gaiola Dourada o preferido do público nos Prémios do Cinema Europeu
La Grande Belleza, de Paolo Sorrentino, foi o vencedor da noite, ao receber quatro dos prémios principais. Pedro Almodóvar foi a estrela, pela homenagem à sua contribuição para o cinema mundial e pelo discurso inflamado contra os líderes do seu país: os espanhóis, disse no discurso de agradecimento, são “vítimas de um governo surdo e insensível aos problemas que estamos a viver” (sexta-feira acusara o executivo de Mariano Rajoy de se comportar como “hooligans contra a cultura”). E Ruben Alves viu a sua Gaiola Dourada, a produção franco-portuguesa que se tornou no filme mais visto em Portugal em 2013, ser distinguido com o prémio do público. Eis, em resumo, o resultou da 26.ª edição dos prémios da Academia de Cinema Europeu, cuja gala teve lugar sábado à noite em Berlim.
No início da cerimónia, o
grande favorito era The Broken
Circle Breakdown, do belga Felix van Groeningen, nomeado para cinco
categorias. Acabaria, porém, por ver apenas premiada enquanto melhor actriz a
sua protagonista, Veerle Baetens, que tinha como concorrentes nomes firmados
internacionalmente como Keira Knightley, Naomi Watts ou Barbara Sukowa.
Público
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Cinema Português
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
"Repara bem" - uma experiência tremenda e comovente para Maria de Medeiros
“Tremenda e
comovente” é como Maria de Medeiros descreve a experiência de realizar o
documentário “Repare bem”, sobre o percurso de uma família vítima da ditadura
brasileira e também do golpe de estado de 1973 no Chile. “Houve momentos na
rodagem em que toda a equipa soluçava a chorar, e limitávamo-nos a fazer os
possíveis para não interferir na entrevista que estava a ser filmada”, conta.
O filme é exibido na
Casa dos Bicos amanhã, 10 de dezembro, às 18h00.
A atriz e realizadora
Maria de Medeiros foi convidada a fazer este documentário por Paulo Abrão,
presidente da Comissão para a Amnistia e a Reparação, do Ministério da Justiça
do Brasil, que sugeriu que filmasse a família do guerrilheiro Bacuri [Eduardo
Leite], morto em 1970. As figuras principais do documentário são Denise Crispim
- a mulher de Bacuri - e a filha de ambos Eduarda Crispim Leite, sobreviventes
de uma família cujos homens foram assassinados pela ditadura.
“As mulheres tiveram
uma longa itinerância de exílios”, conta Maria de Medeiros, pois do Brasil
foram para o Chile de Allende e com o golpe de Pinochet foram novamente
perseguidas”.
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Cinema
sábado, 7 de dezembro de 2013
Fadista Kátia Guerreiro condecorada pelo governo francês
No próximo dia 20
de Dezembro, a fadista Katia Guerreiro vai ser condecorada pelo Governo francês
com as insígnias de Cavaleiro da Orgem das Artes e das Letras, um dos mais
altos títulos atribuídos a cidadãos estrangeiros. A distinção vai acontecer
pelas 18h30 no Palácio de Santos, pelas mãos do embaixador Jean-François
Blarel.
Num reconhecimento da artista portuguesa como uma das mais notáveis cantoras da sua geração e uma das maiores representantes da cultura portuguesa em todo o mundo, o governo francês pretende homenagear a fadista que mais atua nas salas do seu país.
Ao longo dos seus 13 anos de carreira, Katia Guerreiro já fez espetáculos nas salas mais prestigiadas a nível nacional como é o caso da Ópera de Lyon, a Catedral de Reims, o Teatro Nacional de Bordéus, o Trianon e o Teatro de La Ville de Paris, entre outras.
Num reconhecimento da artista portuguesa como uma das mais notáveis cantoras da sua geração e uma das maiores representantes da cultura portuguesa em todo o mundo, o governo francês pretende homenagear a fadista que mais atua nas salas do seu país.
Ao longo dos seus 13 anos de carreira, Katia Guerreiro já fez espetáculos nas salas mais prestigiadas a nível nacional como é o caso da Ópera de Lyon, a Catedral de Reims, o Teatro Nacional de Bordéus, o Trianon e o Teatro de La Ville de Paris, entre outras.
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Kátia Guerreiro
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Sophia de Mello en la voz de Nidia Hernández
Este sábado, 7 de diciembre, a partir de las
11 da mañana, en los espacios de la Asociación
Cultural Humboldt, la lusófila Nidia Hernández – productora del
espacio radial La Maja Desnuda – participará en un recital musical con
la lectura
de un conjunto de poemad de Sophia de Mello.
La iniciativa está encuadrada en la III edición de “lenguas
en poesía”, una iniciativa de Traficantes de Palabras AC, donde un grupo
de poetas
traductores venezolanos
presentan en lenguas originales
y en español a poetas del mundo.
Programa:
Sophia de Mello Oporto ÑÒ Nidia Hernández
Pura Salceda Barcelona ÒÑ Elisabetta Balasso
Andrea Gibellini Sassuolo ÑÒ Gina Saraceni
fragmentos inéditos ÒÑ Claudia Sierich
Dirección: AV. JUAN GERMAN ROSCIO · CON
JORGE WASHINGTON · SAN BERNARDINO · CARACAS
Estacionamiento,
Vigilancia
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Sophia de Mello
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Manguel considera Lobo Antunes um autor universal
O autor de "Dicionário de lugares imaginários", o escritor de origem argentina Alberto Manguel, considera o português António Lobo Antunes "um dos mais importantes e universais do século XX".
Em
entrevista à Lusa, a propósito da edição em Portugal da obra sempre em
elaboração - "Dicionário de lugares imaginários" -, que marcou o
percurso do autor do "Novo elogio da Loucura", Manguel afirmou que
"tradicionalmente, Portugal tem autores que fazem parte da grande
literatura universal como Fernando Pessoa, Eça de Queiroz e, na nova geração,
Gonçalo M. Tavares".
António
Lobo Antunes, porém, sobe ao primeiro plano do autor de "Uma história da
leitura", pelo caráter universal do seu trabalho.
Entre
as centenas de termos incluídos no "Dicionário de lugares
imaginários", está incluído "Ofir", mas não correspondente à
freguesia da costa noroeste portuguesa, que o escritor argentino conhece.
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Lobo Antunes
Papa nomeia portuguesa para comité das Ciências Históricas
O papa Francisco nomeou a especialista em cultura portuguesa e
vice-reitora da Universidade do Porto, Maria de Lurdes Correia Fernandes, para
o Comité Pontifício de Ciências Históricas, anunciou nesta quarta-feira o
Vaticano.
Natural
de Arouca, 55 anos, Maria de Lurdes Correia Fernandes, é licenciada em línguas
e literaturas modernas e doutorada em cultura portuguesa dos séculos XV a
XVIII, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A autora publicou ainda a obra ‘A Biblioteca de Jorge Cardoso (1669),
autor do Agiológio Lusitano: cultura, erudição e sentimento religioso no
Portugal Moderno' (2000).
É vice-reitora da Universidade do Porto desde 3 de julho de 2006.
Correio da Manhã.
Cinema mais antigo de Lisboa reabre ao público em 2014
O mais antigo
cinema de Lisboa vai reabrir ao público, no Chiado, já na primavera do próximo
ano, desta vez pelo nome Cinema Ideal. Com uma programação mais virada para o
cinema independente, o até agora conhecido como 'Cine-Paraíso' vai voltar a
abrir as portas, numa parceria entre a Midas Filmes e a Casa da Imprensa.
Em conferência de imprensa, o produtor e distribuidor Pedro Borges revelou que a identidade do novo cinema será a de um cinema de bairro, com programação pensada para que as pessoas "possam reganhar o gosto de ir a uma sala de cinema, porque é uma sala de cinema, e não apenas porque querem ver um filme".
Em conferência de imprensa, o produtor e distribuidor Pedro Borges revelou que a identidade do novo cinema será a de um cinema de bairro, com programação pensada para que as pessoas "possam reganhar o gosto de ir a uma sala de cinema, porque é uma sala de cinema, e não apenas porque querem ver um filme".
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Cinema
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Pianista Artur Pizarro em Bogotá...
O pianista português Artur Pizarro
apresentará dois concertos junto da Orquestra Filarmónica de Bogotá no
auditório Fabio Lozano, na Universidade do mesmo nome, nos dias 6 e 7 de dezembro de 2013.
Aos três anos, iniciou seus estudos de piano
em Lisboa, com Campos Coelho, professor de piano no Conservatório de Música de Lisboa.
Aos cinco anos, começou a estudar com Sequeira Costa. Em 1977, depois de Sequeira Costa ter aceite a posição
de Professor de Piano na Universidade de
Kansas, Artur seguiu-o até Lawrence, Kansas, nos Estados Unidos. Continuou trabalhando com outros professores,
incluindo Aldo Ciccolini no Conservatório de Paris.
Em 1987 ganhou o primeiro prêmio no Concurso Vianna da Motta, em 1988 o primeiro prêmio na Greater Palm Beach Symphony Competition,
e em 1990 o primeiro prémio no Leeds
International Pianoforte Competition.
Pizarro executa internacionalmente recitais a
solo, em duos, com grupos de música de câmara e como solista com as principais orquestras do mundo. É representado
pela Tom Croxon Management.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
El Mito y las Máscaras…
Continua patente no Cantinho
da Cultura do Centro Português (Caracas) a exposição “El Mito y
las Máscaras”.
Esta exposição sobre Fernando
Pessoa é a mesma que esteve na Filbo – Feira Internacional do Livro de
Bogotá – em Abril de este ano e mais recentemente nos espaços do Consulado-Geral
de Portugal em Caracas.
A exposição foi inaugurada
no dia 30 de Novembro, em simultâneo com o concerto Andrea Imaginario em
Pessoa e o lançamento do disco com o mesmo nome, numa iniciativa conjunta
do Instituto Português de Cultura e a Direcção-Geral dos Assuntos
Consulares e Comunidades Portuguesas.
Na sequência fotográfica
podemos ver um aspecto a exposição e alguns dos mais de duzentos assistentes ao
recital. Na primeira fila podemos reconhecer o Embaixador de Portugal, Mário
Lino da Silva, o Cônsul-Geral de Portugal em Caracas, Paulo Jorge Adão Martins dos Santos, o presidente
do Centro Português, Johnny Dos Santos e alguns membros do Conselho de Administração do Instituto
Português de Cultura.
A exposição El Mito y las Máscaras estará patente até 20 de Dezembro, seguindo
depois, em data a anunciar oportunamente, para os espaços da Universidade Central de Venezuela.
Prémio Vida Literária da APE para Maria Velho da Costa
A escritora Maria Velho
da Costa foi galardoada com o Prémio Vida Literária pela Associação Portuguesa
de Escritores (APE), foi hoje anunciado em Lisboa.
Em conferência de
imprensa, o presidente da APE, José Manuel Mendes, justificou a entrega deste
prémio pela "criatividade da escritora" e o seu "percurso pessoal
e literário", bem como o trabalho inventivo em torno da língua portuguesa.
Uma
das três autoras das "Novas Cartas Portuguesas" (1972), com Maria
Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, Maria de Fátima de Bivar Velho da Costa
nasceu em Lisboa em 1938 e publicou em 1966 o primeiro livro, "Lugar
Comum", em 1966 e em 1969 "Maina Mendes". Seguiu-se um estudo
sobre "Ensino Primário e Ideologia" (1972), que assinou como Maria de
Fátima Bívar. Entre as suas obras mais relevantes, contam-se ainda "Casas
Pardas" (1977), "Missa in Albis" (1988) e "Irene ou o
Contrato Social", distinguido com o Grande Prémio de Ficção APE de 2000.
Foi
distinguida com o Prémio Camões em 2002 e com o Prémio Vergílio Ferreira, da
Universidade de Évora pelo conjunto da obra em 1997. Em 2008, com o romance
"Myra", venceu os prémios PEN, Máxima, Correntes d’Escrita e DST.
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Maria Velho da Costa
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Aniversário com casa cheia…
Ontem, 30 de Novembro, perante uma plateia que
não é fácil de reunir para um evento cultural, o Instituto Português de Cultura marcou seu XXVIII aniversário com um
recital musical subordinado ao tema Andrea
Imaginario em Pessoa, que deleitou os mais de 200 assistentes ao mesmo.
O evento serviu também para o lançamento de um
CD com o nome do concerto. O disco está dedicado a um conjunto de poemas do
poeta dos heterónimos, alguns deles no original e outros vertidos para o
castelhano de forma a permitir uma divulgação mais alargada da obra de Fernando Pessoa fora da Comunidade
Portuguesa residente na Venezuela.
Registe-se que a edição deste trabalho discográfico, que vai servir de referência para um maior conhecimento da obra de pessoana, contou com o apoio precioso da Direcção-Geral dos Serviços Consulares e das Comunidades.
Registe-se que a edição deste trabalho discográfico, que vai servir de referência para um maior conhecimento da obra de pessoana, contou com o apoio precioso da Direcção-Geral dos Serviços Consulares e das Comunidades.
O acto realizou-se nos espaços físicos do Centro Português, especificamente no
seu Salão Nobre, em cuja antessala –
O Cantinho da Cultura – foi também
inaugurada a exposição O Mito e as
Máscaras, que esteve na Feira
Internacional do Livro de Bogotá, e que estará patente neste local até 20
de Dezembro.
Esta mesma exposição já tinha estado aberta ao público nos espaços do Consulado-Geral de Portugal em Caracas, onde foi vista por perto de sete mil pessoas.
Na imagens podemos ver um momento do espectáculo e o instante em que o Embaixador de Portugal, Mário Lino da Silva, procedia ao baptizado do disco Andrea Imaginario em Pessoa, acompanhado por vários membros do Conselho de Administração do IPC e da cantante.
Esta mesma exposição já tinha estado aberta ao público nos espaços do Consulado-Geral de Portugal em Caracas, onde foi vista por perto de sete mil pessoas.
Na imagens podemos ver um momento do espectáculo e o instante em que o Embaixador de Portugal, Mário Lino da Silva, procedia ao baptizado do disco Andrea Imaginario em Pessoa, acompanhado por vários membros do Conselho de Administração do IPC e da cantante.
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sábado, 30 de novembro de 2013
Esta noite: Andrea Imaginario em Pessoa...
O evento, durante o qual será baptizado um
disco editado com motivo de efeméride, terá lugar no Salao Nobre do Centro Português
(Caracas) e começara às 20 h. do dia 30 de Novembro, dia da fundação do IPC,
que coincide com a morte de Fernando Pessoa, o poeta dos heterónimos.
No final do acto será servido um Porto de
Honra.
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Fernando Pessoa
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
André Gago recria os últimos dias de Pessoa
André Gago
concebeu, a partir do livro homónimo do escritor italiano Antonio Tabucchi, ‘Os
Três Últimos Dias de Fernando Pessoa. Um Delírio’, espetáculo que se estreia
esta quarta-feira no palco principal do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa,
no âmbito das celebrações dos 125 anos no nascimento do poeta português.
“Cruzamento entre
a biografia e a ficção, entre a realidade e a literatura”, este projeto recria
os últimos dias de Pessoa, quando, internado no hospital, recebe a visita dos
seus heterónimos.
Um a um, Álvaro de
Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Bernardo Soares e António Mora visitam
Pessoa no leito de morte “e discutem, terna mas afincadamente, as suas
diferentes visões do mundo”.
Com cenário de
Isabel Worm e figurinos de José António Tenente, o espetáculo conta com
interpretações de Alberto Magassela, Carlos António, Carlos Marques, Eurico
Lopes, José Neves, Maria João Falcão e Vitor D’Andrade.
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Teatro
Amanhã: Andrea Imaginario em Pessoa...
O evento, durante o qual será baptizado um
disco editado com motivo de efeméride, terá lugar no Salao Nobre do Centro Português
(Caracas) e começara às 20 h. do dia 30 de Novembro, dia da fundação do IPC,
que coincide com a morte de Fernando Pessoa, o poeta dos heterónimos.
No final do acto será servido um Porto de
Honra.
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Fernando Pessoa
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Bollywood investe 5,5 milhões de euros em Portugal
Portugal foi
escolhido para gravar um filme de Bollywood já em 2014, num investimento que
indiano de 5,5 milhões de euros da Real Image, líder mundial no cinema digital.
As filmagens estão previstas arrancar em Maio e vão ficar a cargo do produtor
Arvind Ranganathan.
Artur Curado, presidente da Picture Portugal, foi quem, no início do ano, protagonizou a assinatura de um memorando de entendimento com a empresa cinematográfica. durante uma visita à Índia do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
A produção de um filme indiano em Portugal é vista como uma excelente forma de promover o país na Índia, um mercado onde as pessoas têm cada vez mais poder de compra e vontade de viajar. "A publicidade mais barata é um filme que tenha divulgação no mundo inteiro", sublinha.
Artur Curado, presidente da Picture Portugal, foi quem, no início do ano, protagonizou a assinatura de um memorando de entendimento com a empresa cinematográfica. durante uma visita à Índia do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
A produção de um filme indiano em Portugal é vista como uma excelente forma de promover o país na Índia, um mercado onde as pessoas têm cada vez mais poder de compra e vontade de viajar. "A publicidade mais barata é um filme que tenha divulgação no mundo inteiro", sublinha.
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Cinema
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Alexandra Lucas Coelho vence Grande Prémio de Romance da APE
O romance E
a Noite Roda de Alexandra Lucas Coelho (Tinta da China) é o vencedor do
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE)
relativo a 2012. O prémio, que tem o valor de 15 mil euros e é co-promovido
pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, foi atribuído por
unanimidade.
José Correia Tavares, Ana
Marques Gastão, Clara Rocha, Isabel Cristina Rodrigues, Luís Mourão e Manuel
Gusmão compuseram o júri, que já se reunira por duas vezes antes de tomar uma
decisão final, esta segunda-feira.
E a Noite
Roda,
história de amor entre uma jornalista catalã – Ana Blau, a narradora – e um
jornalista belga, batia-se com mais cinco finalistas:O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel,
de Mário de Carvalho, Jesus Cristo
Bebia Cerveja, de Afonso Cruz, A Rapariga Sem Carne, de Jaime Rocha, e O Banquete, de Patrícia Portela.
(...)
Licenciada
em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa e várias vezes premiada
enquanto repórter – recebeu designadamente o Grande Prémio Gazeta, em 2005 –,
Alexandra Lucas Coelho disse à Lusa, por ocasião do lançamento deste livro, que
“o que diferencia o jornalismo da literatura, é a possibilidade de fazer com os
materiais tudo o que quiser”, mas que o que continua a movê-la é o mesmo
interesse pelo real que a levou ao jornalismo.
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Alexandra Lucas Coelho
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