"A actividade do cinema é uma actividade artística, a última das artes, a Sétima Arte. E José Régio, por exemplo, dizia que o cinema era uma síntese de todas as artes. (...) Mas o cinema, como todas as artes, está ligado à vida. O que se exprime, ou o que as artes exprimem, de um modo ou outro, numa forma abstracta ou concreta, é a vida"
Mais do que uma entrevista com o realizador de cinema consagrado internacionalmente, com 80 anos de carreira, esta é uma entrevista com um homem que, tendo nascido no tempo da monarquia, chegou ao centenário da República com uma frescura de espírito notável, o que lhe permite manusear a cultura e o mundo adquiridos com uma inteligência ímpar e uma educação a condizer. Aos 102 anos, com muitos projectos ainda por realizar, Manoel de Oliveira afirma que não tem "medo da morte, só do sofrimento", e lança um repto ao Ministério da Cultura: apostar na internacionalização do cinema português, que tem espaço no mercado global, e, garante, pode trazer receitas importantes para o País.
Diário de Notícias.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Manoel de Oliveira: "Não olho para o que fiz. Olho para o que vou fazer
Etiquetas:
Manoel de Oliveira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário