Após longa e penosa enfermidade, faleceu o poeta Jorge de Amorim, também conhecido entre a Comunidade portuguesa como o professor Manuel de Oliveira, já que dedicou grande parte dos últimos anos da sua vida a leccionar a língua de Camões em Valência, Maracay e zonas vizinhas.
Jorge de Amorim, que faz parte de uma antologia de Jorge de Sena – o que é muito dizer – e de muitas outras, nasceu em Gandra, concelho de Paredes, no ano de 1928.
Depois de terminar os estudos do liceu em Portugal, foi para Espanha onde seguiu estudos de filosofia e teologia. Posteriormente, na primeira metade da década de 60 do século passado, encontramo-lo na Inglaterra e na Irlanda onde estuda idiomas modernos.
A partir de 1966 vive na Venezuela, onde se desempenha como professor e trabalha no campo administrativo do Ministério de Educação.
A sua bibliografia compõe-se de quase 20 obras, várias delas ainda por publicar.
Amava a poesia e o seu amor por esta forma de expressão está condensado neste seu pensamento: “Prosa? Amo-a muito. Mas o meu compromisso é, desde sempre, só com o mais difícil.”
À família, amigos e leitores a nossa palavra de sentidas condolências.
Na hora da despedida fazemo-lo com este poema tirado de Os Oráculos:
Réquiem
Tangem.
Para o eterno plangem.
Campanados céus.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Adeus a Jorge de Amorim
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