Da velha máquina de escrever Hermes, em que ainda dactilografou O Ano da Morte de Ricardo Reis, até ao moderno computador portátil em que já escreveu A Viagem do Elefante, foi um longo caminho para José Saramago, que se diz ser pouco dado às tecnologias. Mas essa sua afirmação parece ser quase tão etérea quanto o espaço virtual onde se iniciou quase diariamente, por imposição da mulher, Pilar del Río, e cuja produção bloguista já resulta em livros, como o que esta quinta-feira será lançado oficialmente em Lisboa.
O Caderno de José Saramago reúne textos que o escritor vai colocando, por norma, entre segundas e sextas-feiras no seu blogue - e que o DN reproduz em simultâneo - e trata de temas tão diversos como a reconstituição do percurso do seu último romance, o comentário à oferta que Hugo Chávez fez a Obama, um exemplar do livro As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, e que tanta polémica provocou ou a entrada intitulada A Coisa Berlusconi, que ainda mais celeuma gerou.
Mais no Público.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
José Saramago mais virtual do que nunca
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