domingo, 29 de janeiro de 2017
Mafra formaliza candidatura do palácio a Património Mundial junto da UNESCO
O dossiê de
candidatura do Palácio Nacional de Mafra e respetiva tapada a Património
Mundial da UNESCO foi entregue esta quinta-feira ao comité internacional desta
organização, anunciou o município.
A entrega do
dossiê com a proposta para inscrição daquele edifício na lista de Património
Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO) "correspondeu a uma etapa histórica neste complexo e exigente
processo, que permitirá a tomada de decisão da UNESCO", afirmou a Câmara
Municipal em comunicado publicado no respetivo "site".
Desde 2004 que
Mafra consta da lista bens patrimoniais portugueses a serem alvo de processo de
classificação proposta pela comissão nacional da UNESCO.
Em 2016, voltou a
constar da listagem, depois de uma recomendação da UNESCO em 2013 para que
fossem atualizadas as listas dos Estados-membros, a cada 10 anos, pré-requisito
para a inscrição de bens na lista do património mundial.
O dossiê foi
coordenado pelo município e pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC),
com a colaboração do Palácio Nacional, Escola das Armas, Tapada Nacional e
paróquia de Mafra.
A Lusa aguarda
mais esclarecimentos da câmara e da DGPC.Caso venha a ser atribuída a
classificação, os parceiros querem fazer coincidir o anúncio UNESCO com as
comemorações dos 300 anos do lançamento da primeira pedra do palácio, que se
assinalam este ano e têm o ponto alto a 17 de novembro.
Em 2014, a câmara
de Mafra (PSD) constituiu uma comissão municipal, composta pelo diretor do
Centro Cultural de Belém, ex-secretário de Estado da Cultura e vereador Elísio
Summavielle (PS) e por outros dois vereadores do PSD e da CDU, destinada a
iniciar a elaboração da candidatura do Palácio Nacional a património mundial da
UNESCO.
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