Há 139 anos surgia a figura de Zé Povinho, pelas mãos de Rafael Bordalo Pinheiro, na revista 'Lanterna Mágica'. No Museu do artista, ontem à noite, discutiu-se o gesto vernacular que o caracteriza, muitas vezes feito e poucas falado: o manguito.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
"O Zé Povinho hoje é o eleitor que se abstém"
Há 139 anos surgia a figura de Zé Povinho, pelas mãos de Rafael Bordalo Pinheiro, na revista 'Lanterna Mágica'. No Museu do artista, ontem à noite, discutiu-se o gesto vernacular que o caracteriza, muitas vezes feito e poucas falado: o manguito.
Existe, na verdade, um mistério em torno da data do aparecimento da
figura de Zé Povinho, como lembrou ontem o diretor do Museu Bordalo Pinheiro,
João Alpuim Botelho, na "Tertúlia Manguito... um gesto bem
português". O N.º5 da 'Lanterna Mágica' data de 19 de junho de 1875,
contudo, a data correta deverá ser a de 12 de junho (noite de Santo António),
visto que também o N.º 6 da revista surge com a data de dia 19.
Este facto é reforçado pelo próprio desenho de Bordalo Pinheiro, onde o
então ministro das Finanças, António Fontes Pereira de Melo, pede esmola ao
tosco Zé Povinho ("Seu Zé Povinho", lê-se nas suas calças), apontando
para o Santo António. Por baixo, a legenda diz: "-P'ra cêra do
Sant'Antó..."
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