Os Saboias.
Reis e Mecenas (Turim, 1730-1750) traça a ascensão ao poder desta importante casa real e de como a cidade
de Turim se tornou no símbolo dessa promoção. O mesmo acontecia na altura em
Lisboa com D. João V a apostar na afirmação de Lisboa.
Alguns dos tesouros da Casa
de Saboia estão em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em
Lisboa, numa parceria com o Museo Civico d’Arte Antica - Palazzo Madama, em
Turim. Visitar esta mostra é descobrir o esplendor da capital do Piemonte na
primeira metade do século XVIII quando os Saboias adquiriram a dignidade régia.
Conhecer a transformação de Turim, com a ascensão da casa dos Saboia, é
exactamente descobrir a vida da corte portuguesa naquela época, que se apagou
nas muitas obras e registos destruídos pelo trágico terramoto de 1755 que
abalou Lisboa.
As
relações dinásticas entre as duas cortes foram contínuas e foram vários os
artistas que trabalharam lá como cá. O que vemos no MNAA é Turim mas as
semelhanças com a vida da monarquia em Lisboa são muitas. É isso mesmo que o
director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Filipe Pimentel, destaca da
exposição Os Saboias. Reis e Mecenas (Turim, 1730-1750), que é hoje
inaugurada e que abre amanhã ao público.
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