domingo, 6 de outubro de 2013
Braço de ferro sobre taxa anual pode criar “sucessivos anos zero do cinema português”
O não
pagamento de cerca de 11milhões de euros por pela Zon, Optimus, Meo, Cabovisão e Vodafone cria risco de nova
paralisia no sector e de "sucessivos anos zero", diz a APCA
Os produtores de cinema
fazem soar o alarme: o facto de a Zon, Optimus, Meo, Cabovisão e Vodafone não
pagarem a taxa anual prevista na Lei do Cinema pode criar “sucessivos anos zero do cinema português” e a abertura dos
concursos para apoio financeiro já para 2014 pode estar em risco. Por isso, a Associação de Produtores de Cinema e Audiovisual
(APCA) exigiu esta quinta-feira uma “solução
política que permita ao sector sobreviver” durante este impasse - em que
estão em falta, desde Julho, cerca de 11 milhões de euros, segundo o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Em
causa está o incumprimento por parte dos cinco operadores de televisão por
subscrição do pagamento da taxa anual – 3,5 euros por assinante, a partir do
número médio de subscrições -, que contestam a constitucionalidade da taxa e o
facto de ela não lhes permitir escolher que projectos apoiar com a sua
contribuição, entre outros argumentos. O facto de os operadores terem rejeitado
o pagamento põe em causa “a abertura de
concursos para 2014, já no final de Outubro”, precisou o produtor Luís Urbano na conferência de imprensa
da APCA – em 2012, os concursos foram suspensos e a resultante paralisia do
sector deu a esse período o epíteto de “ano zero do cinema português”.
Etiquetas:
Cinema Português
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