Procurar definições gerais sobre figuras universais como Jorge Luis Borges (1899-1986) ou José Saramago (1922-2010) envolve muitas vezes o risco de incorrer em estereótipos rápidos, uma ousadia que se torna imprudente se a abordagem for feita sob o limitado prisma da política.
Se assim fosse, se se levasse em conta como estes dois génios literários viam a realidade política, de forma tão antagónica, se se avaliasse como cada um interpretava ideologicamente o compromisso social e a sua relação com o poder, então poderia dizer-se que as coincidências entre Saramago e Borges começam e acabam, quase, no pouco ou muito sangue português que corria nas suas veias.
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