terça-feira, 10 de abril de 2012
Dudamel em Lisboa: O brilho de Strauss e o nevoeiro de Haydn...
Gustavo Dudamel regressou a Lisboa, desta vez à frente da Sinfónica de Gotemburgo, para dirigir (de cor!) os poemas sinfónicos "Don Juan" e "Assim falava Zaratustra", de Strauss e a "Sinfonia n.º 103", de Haydn. Foi num Grande Auditório Gulbenkian previsivelmente cheio.
O mais surpreendente foi que, apesar de se tratar do "all-star" Dudamel, quase nem se deu por ele! Expliquemo-nos: ele foi de uma sobriedade a bordejar o apagamento, ou melhor, a diluição na orquestra. Não nos enganaremos muito se dissermos que nunca agradeceu sobre o estrado os aplausos pelas interpretações, mas sempre imerso na orquestra. A atitude foi a de dar todo o protagonismo à orquestra; e para ele, que termina este ano a ligação contratual com os suecos, a presente digressão serve de consagração da orquestra e do trabalho que com ela fez desde 2007.
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