terça-feira, 24 de abril de 2012

Dia Mundial do Livro - Apresentação de Lucerna

Difícil ter de explicar um nascimento, seja de um ser humano ou seja, como neste caso, o de uma revista literária e eletrónica. Os nascimentos acontecem e as vidas desenvolvem-se sem necessidade de notas introdutórias, como muito se comenta o porquê do nome escolhido para a criatura e se lhe deseja que tenha uma boa e longa vida. Façamos o mesmo aqui, que tal parece ser coisa sensata.
 
Lucerna, dizem os dicionários, é “uma janela alta que serve para ventilar e dar luz a um quarto”. É também sinónimo de claraboia, palavra escolhida por José Saramago no começo da sua vida literária para intitular um romance e para, talvez, concretizar uma declaração de intenções daquilo que queria que fosse o seu trabalho de escritor: olhar através de uma janela discreta o que se passa no mundo ou nas almas, observar com atenção ativa e respeitosa, contar o que tinha visto, refletir sobre os movimentos que são o viver. É o que se pretende modestamente com Lucerna.

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