A XIV Tertúlia Cultural do IPC foi dedicada a Elizabete Maria Henriques Rodrigues de Sousa Rodrigues, Betty.
Betty chegou à Venezuela em Setembro de 1969 e a partir desse momento entregou boa parte da sua vida ao associativismo. Primeiro no Centro Português, quanto este ainda tinha a sua sede em La Castelhana. Depois no Instituto Português de Cultura, com o qual tem colaborado militantemente ao longo dos últimos anos.
Esta XIV Tertúlia foi dedicada à nossa querida Betty porque foi ela o coração e o motor de todas as 13 edições anteriores. Podemos dizer sem exagero algum que foi ela, com essa figura aparentemente frágil mas cheia de força interior, quem se ocupou sempre de todos os detalhes desses eventos culturais, desde a escolha do local à selecção dos participantes, todos eles “prata da casa”, que se esforçam por manter vivo o sentimento da portugalidade ainda que a milhares de quilómetros da terra onde nasceram ou onde nasceram os seus pais ou avós.
sábado, 31 de julho de 2010
XIV Tertúlia Cultural do IPC
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Familiares e amigos unidos no tributo a António Feio
Dezenas de familiares e amigos estiveram ontem no Palácio Galveias, em Lisboa, para prestarem homenagem a António Feio, que ali se encontra em câmara ardente. O funeral do actor e encenador tem lugar hoje, pelas 16 horas, no cemitério dos Olivais.
O cortejo fúnebre partirá do Palácio Galveias, junto ao Campo Pequeno, onde o corpo se encontra, desde as 18.30 horas de ontem em câmara ardente, para o cemitério dos Olivais.
Ao final da tarde de ontem, largas dezenas de familiares, amigos e personalidades da cultura, passaram pelo Palácio Galveias. Nomes como Ruy de Carvalho, a fadista Mariza, Victor Espadinha, Rogério Samora, Nuno Melo, Rui Veloso, Alexandra Lencastre, Bruno Nogueira ou Miguel Guilherme foram alguns dos amigos presentes.
+ no JN
Arte rupestre brilha com novas tecnologias
Num investimento de 18 milhões de euros, Museu do Côa abre hoje portas.
Um mergulho na escuridão. É essa a primeira sensação ao entrar no Museu do Côa, espaço que é hoje inaugurado ao meio-dia, com direito à presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
A entrada através de uma espécie de fenda nas rochas, criada artificialmente pelos arquitectos Tiago Pimentel e Camilo Rebelo, prepara para essa sensação. Na bilheteira, logo do lado esquerdo, é preciso trocar cinco euros para entrar neste santuário. E, ao fundo do corredor, uma luz negra dá vida a um auroque (uma espécie de bovídeo) que reflectido numa instalação de Ângelo de Sousa parece querer saltar do betão cru que domina todo o interior. Não há como enganar: é ali que começa o percurso. Para facilitar a compreensão, as três primeiras das seis salas de exposição contextualizam o visitante: mostram o território do Côa, as gravuras rupestres aí encontradas, onde no mundo existe este tipo de arte, salientando assim a importância da região e dos achados em termos de Património da Humanidade. O recurso a vídeos, alguns interactivos, e a diversos pontos de luz dão uma ajuda preciosa e recriam até as origens do planeta e das rochas em que está gravada a arte rupestre paleolítica.
Artes - DN
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Pilar del Rio pede nacionalidade portuguesa e muda-se para Lisboa
A jornalista espanhola Pilar del Rio, mulher do escritor José Saramago, pediu nacionalidade portuguesa e espera mudar-se para Portugal depois do Verão.
"Quero pertencer ao país do meu marido", disse a viúva de Saramago, reforçando o que já tinha dito, ontem, domingo, ao jornal brasileiro O Globo sobre o pedido de nacionalidade portuguesa.
Pilar del Rio explicou à Lusa que requereu a nacionalidade há cerca de duas semanas e que tenciona mudar-se para Lisboa em Setembro, uma decisão que tinha sido várias vezes conversada com José Saramago.
Jornal de Notícias.
Câmara do Porto nega nome de rua a Saramago
A maioria PSD/PP, liderada por Rui Rio, que gere a Câmara do Porto recusou fazer uma homenagem póstuma a José Saramago. A proposta partiu da CDU. O vereador Rui Sá sugeriu que o escritor fosse agraciado com a atribuição do seu nome a uma rua do Porto.
Mas a sugestão não foi acolhida pela coligação, que, de acordo com o comunista, não justificou o chumbo. A rejeição foi decidida, ontem, de manhã, no momento da apreciação do voto de pesar pela morte de José Saramago, apresentado por Rui Sá na reunião do Executivo portuense.
Jornal de Notícias.
El Mundo, Espanha.
Sophia Loren vem a Portugal para homenagem
A actriz italiana Sophia Loren é a cabeça de cartaz do II Douro Filme Harvest, que decorre entre 5 e 11 de Setembro em quatro regiões durienses.
A diva da Sétima Arte irá receber o CastaDouro e a sua carreira será alvo de destaque numa das secções do evento - o Tawny Tribute - no qual serão exibidos alguns dos filmes que protagonizou.
Depois da primeira edição receber nomes como Milos Forman e Andie McDowell, o certame de 2010 prepara-se para oferecer uma mostra de filmes que pretende animar as terras de Vila Real, Freixo de Espada a Cinta, Lamego e Sabrosa.
Correio da Manhã.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Portugal e Angola travam Guiné
A polémica adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi ontem travada pelos chefes de Estado e de governo dos países membros durante a VIII Cimeira desta organização, em Luanda.
Porém, o Presidente da República, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, asseguram que a CPLP vai confirmar se a Guiné Equatorial cumpre "integralmente" os estatutos da comunidade, nomeadamente a nível da língua portuguesa. A decisão vai ser tomada na próxima cimeira.
Correio da Manhã.
"Punctuation, he said, was like traffic signs, too much of it distracted you from the road on which you travelled"
He began, then, as he laboured over his tale of the daily grind of peasants in the vast burning plains of Portugal’s Alentejo, digging into the dry stones and gravel until their arms bled like Christ’s on the cross, to tell the story orally, marking punctuation almost wholly with commas because that was how words came out of mouths, flowing along inexorably like making music, often for pages at a time.
Punctuation, he said, was like traffic signs, too much of it distracted you from the road on which you travelled, and if you wondered, Wouldn’t writing be rather confusing without it, he would say No, it was like the constant wash and turn of the sea, sounding even more sibilant in Portuguese than in English, or like a journey taken by a traveller, every step linked to the next and every end to a beginning, or like the press of time, no sooner coming than going, never stopping in the present, which consequently never existed. In any case his novel “Levantado do Chão”, “Raised from the Soil”, marked his breakthrough, the voice that became Saramago’s, and after that he was famous.
Fundação José Saramago.
domingo, 25 de julho de 2010
Teatro português em Caracas
Continuam hoje, no Laboratorio Teatral Anna Julia Rojas, a encenação da obra El Marinero/O Marinheiro, de Fernando Pessoa.
Esta nova versão do “drama estático” do poeta dos heterónimos conta com a direcção é de Germán Mendieta e as interpretações de Cristina Klatt, Karla Fermín e Olivia Parra.
No programa da obra podemos ler estas palavras de Germán Mendieta: “ O reencontro com Pessoa é algo que me comove, que mexe comigo, que quebra o lugar onde está a alma”.
El Marinero, um espectáculo a não perder, que continua a apresentar-se a casa cheia.
sábado, 24 de julho de 2010
Curta-metragem portuguesa premiada em Nova Iorque
A realizadora portuguesa Ana Barroso, ganhou, esta quinta-feira, o prémio na categoria Melhor Curta-metragem Avant-garde Internacional, no Festival Internacional de Cinema e Video Independente de Nova Iorque, com a sua curta-metragem 'Confessional Acts'.
Correio da Manhã.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Maria João Pires leva Chopin aos 'Proms'
Maria João Pires estreia-se amanhã nos tradicionalíssimos e muito prestigiados Concertos Promenade da BBC, no londrino Royal Albert Hall. Numa sala enorme que comporta até 5500 espectadores, a pianista portuguesa (que completará 66 anos na próxima sexta-feira) irá tocar uma selecção pessoal dos Nocturnos de Chopin, assinalando o bicentenário do nascimento do compositor polaco - desde sempre um dos seus favoritos e um dos autores com quem a pianista é mais identificada.
O recital é classificado como um "Late Night Prom", tem início às 22.00 e duração prevista de 1h15m. Do programa, constam os Nocturnos dos opp. 9, 15, 27, 62, o op. 71 e ainda dois Nocturnos póstumos.
Diário de Notícias.
Público.
Entrega dos Prémios Fernando Namora e Agustina Bessa-Luís
O Presidente da República entrega os Prémios literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís, no próximo dia 28 de Julho, divulgou hoje a Estoril Sol, promotora dos galardões.
Mário de Carvalho receberá o Prémio Fernando Namora, no valor de 25 000 euros, pelo romance 'A sala magenta' (editorial Caminho) e o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, que será atribuído pela primeira vez, distingue Raquel Ochoa pelo inédito 'A Casa-Combóio'.
A jovem escritora viu o seu romance editado pela Gradiva, que também patrocina o galardão e receberá igualmente 25 000 euros.
Diário de Notícias.
Português decretado como terceira língua oficial da Guiné-Equatorial
Teodoro Obiang, presidente da Guiné-Equatorial desde 1979, promulgou esta terça-feira o decreto que estabelece o português como terceira língua oficial do país, um dos requisitos exigidos para poder integrar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O decreto assinado por Obiang clarifica que as línguas oficiais da Guiné-Equatorial, que nos últimos meses tem intensificado os seus esforços diplomáticos para aderir à CPLP como membro de pleno direito, "são o espanhol, o francês e o português".
Correio da Manhã.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Amanhã: FERNANDO PESSOA.. EM CARACAS
Teatralmente, claro está.
Amanhã poderemos ver, na Sala del Laboratorio Teatral Anna Julia Rojas uma versão local da obra O Marinheiro, de Fernando Pessoa. Trata-se de um tributo ao encenador venezuelano Horacio Peterson e a obra vai apresentar-se amanhã, sábado e domingo, a partir das 19 horas (a partir das 18, no domingo).
"Na peça, ambientada sem referência de época, três donzelas, velam o cadáver de uma quarta, no interior de uma torre. Presas à realidade, têm como fuga para a liberdade o sonho e a própria morte. A aproximação do dia traz uma vontade desesperadora de "acordar" e ver que tudo não passou de um sonho... Quando fala do sonho, na peça, o autor faz referência ao seu processo de criação literária, tendo como ponto de partida a criação dos heterónimos, que acabam confundindo-se na essência do dramaturgo e, talvez, até anulando-a."
Local:Entre o Metro de Belas Artes e o Hotel Alba Caracas.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dois novos livros sobre Amália
Amália vai ter direito, a partir de hoje, a mais dois livros. Um da autoria do musicólogo Rui Vieira Nery, Pensar Amália, e o segundo do poeta e ensaísta Vasco Graça Moura, Amália: dos Poetas Populares aos Poetas Cultivados , ambos editados com a chancela da Tugaland.
O lançamento das duas obras realiza-se hoje no Museu do Fado, em Lisboa, às 19.00.
O livro de Rui Vieira Nery é uma recolha dos seus textos sobre a fadista, com foco nas décadas de 40 e 50, apresentando um estudo dos compositores que Amália cantou. Por outro lado, a obra de Vasco Graça Moura centra-se nos poetas populares e eruditos cantados por Amália.
Diário de Notícias.
Saladeira assinada por Joana Vasconcelos
Chama-se La Tache (ou seja, A Mancha), a peça que a artista plástica Joana Vasconcelos concebeu para a Vista Alegre. Trata-se de uma saladeira em porcelana decorada com manchas coloridas e que estará à venda numa edição exclusiva, limitada a 500 exemplares e numerada. Esta é a quarta obra apresentada no âmbito da iniciativa "Artistas Contemporâneos", iniciada em 2008 e que conta já com peças concebidas por artistas de renome como Eduardo Nery, Manuel João Vieira e Pedro Calapez. Joana Vasconcelos teve recentemente uma grande exposição individual no Museu Berardo e é uma das artistas portuguesas com mais destaque internacional. No final de Junho, uma peça sua, Coração Independente Vermelho 2, foi vendida num leilão de arte contemporânea da Sotheby's, em Londres, por 148,5 mil euros, ligeiramente acima da estimativa mais alta. Já Marilyn, um par de sapatos gigantes feitos de panelas portuguesas, tinha sido vendida em Fevereiro, em leilão, por 573 964 euros. In Diário de Notícias.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Portugueses foram mais ao cinema no primeiro semestre deste ano
O relatório de estatísticas do ICA dá conta de que entre Janeiro e Junho as salas de cinema registaram 7.800.309 espectadores, o que significa que foram vendidos mais 533 mil bilhetes do que o primeiro semestre de 2009 (7.267.859 espectadores).
Em termos de receita bruta de bilheteira, os valores são também de crescimento, já que os filmes mais vistos estrearam-se em 3D, uma tecnologia que encarece o preço dos bilhetes.
Este ano, a venda de bilhetes de cinema comercial em Portugal rendeu 38 milhões de euros, um aumento de 4,8 milhões de euros comparando com o mesmo período de 2009..
Público.
Museu de Berardo na Madeira é visitado por 200 mil/ano
Está inacabado, mas tem visitas anuais na ordem das 200 mil pessoas. Instalado numa quinta com 70 mil metros quadrados, o Jardim Tropical Monte Palace, na Madeira, a cinco quilómetros do Funchal, é um espaço idílico onde a arte convive com a natureza. Foi a primeira paixão de Joe Berardo.
Correio da Manhã.
domingo, 18 de julho de 2010
‘José & Pilar’ filme a abrir DocLisboa...
"Se eu tivesse morrido antes dos 63 anos, antes de te ter conhecido, morreria muito mais velho do que quando chegar a minha hora". A frase é da autoria de José Saramago e foi dita em jeito de declaração de amor a Pilar del Río, sua mulher. E é uma das muitas que constam no documentário ‘José & Pilar’, que abrirá o próximo DocLisboa, em Outubro.
De olhos na câmara de Miguel Gonçalves Mendes, que seguiu o Nobel ao longo de cinco anos para realizar este filme, Saramago reforça: "Diz-se que ‘de Espanha, nem bons ventos, nem bons casamentos’ mas isso, aqui, não funcionou".
Diário da Manhã.
Investigadores portugueses ganham bolsas do Conselho Europeu de Investigação
Cinco investigadores portugueses ganharam bolsas do Conselho Europeu de Investigação com valores entre um e 1,5 milhões de euros, válidas por um período de cinco anos, para investigações na área das ciência da vida, foi hoje anunciado.
A informação foi avançada num comunicado conjunto dos institutos Gulbenkian de Ciência (IGC), de Medicina Molecular e de Biologia Molecular e Celular (IBMC).
Isabel Gordo, Mónica Bettencourt-Dias, Teresa Teixeira, Hélder Maiato e Bruno Silva Santos, todos na casa dos 30 anos de idade, asseguraram, cada um, um “financiamento na ordem de 1-1,5 milhões de euros durante um período de cinco anos”, segundo o comunicado.
Público.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Fernando Pessoa num cais de Almada
O encenador francês Claude Régy transformou o poema 'Ode Marítima' num espectáculo de teatro.
"Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão, olho prò lado da barra, olho prò indefinido, olho e contento-me em ver, pequeno, negro e claro, um paquete entrando." É com estas palavras, que Fernando Pessoa coloca na boca do seu heterónimo, Álvaro de Campos, que começa o poema Ode Marítima, um dos únicos que o poeta viu publicados em vida e aquele que agora chega ao palco do Teatro Municipal de Almada (hoje, amanhã e sexta) pela mão de Claude Régy, um dos decanos do teatro francês.
Diário de Notícias.
Bailarinos portugueses vencem concurso mundial
Os jovens Bárbara Camarinha e Francisco Ferreira, alunos da Academia de Ballet e Dança Annarella, obtiveram os primeiros prémios na modalidade de ballet clássico, dança contemporânea e melhor dueto, na competição World Dance Cup, realizada o fim-de-semana passado.
Outra aluna da mesma academia, Eva Branco, natural de Leiria, classificou-se em quarto lugar com um solo de ballet clássico.
Correio da Manhã.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Centro das Artes da Madeira apresenta colecção Berardo de Arte Déco
Embora pretendida pelo Brasil, para antecipar o congresso sobre Art Déco que se realiza no próximo ano no Rio de Janeiro, a colecção de José Berardo permanecerá, no entanto, na Madeira até Março de 2011, em solidariedade com a região onde o turismo regista um acentuado decréscimo de procura. “É meu dever ajudar a minha terra num momento de dificuldade, disponibilizando um espólio de artes decorativas que pelas suas características estéticas atrai grande público, incluindo o turismo de interesse cultural”, revelou o coleccionador ao PÚBLICO.
Público.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Joaquim Marta Sousa à Academia Venezuelana da Língua
Nasceu em Portugal (Nogueira, 1940) e veio para Caracas ainda criança. Formou-se em Direito e participou, desde muito jovem, na vida política do país de adopção, onde se dedicou igualmente à escrita, nomeadamente no campo da poesia e do ensaio. É venezuelano por naturalização.
O seu primeiro livro – Anunciación – data de 1964, e a ele seguiram-se vários outros, entre os quais Oscuro sol de los puertos (1998), Território privados (1999) e El río solitario (2004).
Actualmente é professor aposentado da Universidade Simão Bolívar e acaba de ser eleito como Indivíduo de Número da Academia Venezuelana da Língua, com o qual prestigia a Comunidade residente na Venezuela.
Joaquín Marta Sosa: Memoria del arraigo
domingo, 11 de julho de 2010
Paula Rego: "Custa-me pintar em Portugal"
'Oratório'. A pintora inaugurou esta semana uma nova exposição em Londres. A excisão feminina é um dos temas que a preocupam e para o qual quis chamar a atenção - como já tinha feito na série 'Aborto'. Em entrevista ao DN, na sua casa na capital britânica, Paula Rego explicou a importância dos contos populares portugueses na sua obra, falou de religião e da vida
"Oratório" era o nome do evento que marcava o mundo das artes plásticas londrino esta terça-feira. A protagonista era a pintora Paula Rego e as duas dezenas de novos quadros as personagens principais, que estavam pendurados nas paredes dos vários salões da prestigiada Marlborough Fine Art.
Diário de Notícias.
A Viagem do Elefante em romeno...
Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do fato histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca agora nas mãos dos leitores esta obra excepcional que é a Viagem do Elefante.
Neste livro, escrito em condições de saúde muito precárias não sabemos o que mais admirar - o estilo pessoal do autor exercido ao nível das suas melhores obras; uma combinação de personagens reais e inventadas que nos faz viver simultaneamente na realidade e na ficção; um olhar sobre a humanidade em que a ironia e o sarcasmo, marcas da lucidez implacável do autor, se combinam com a compaixão solidária com que o autor observa as fraquezas humanas.
Escrita dez anos após a atribuição do Prémio Nobel, A Viagem do Elefante mostra-nos um Saramago em todo o seu esplendor literário. Toma de Editorial Caminho.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Mariza e Ricardo Ribeiro actuam em Madrid
Os fadistas Mariza e Ricardo Ribeiro actuam na próxima terça feira na Puerta del Angel, em Madrid, no âmbito do Festival Veranos de la Villa.
Acompanham os fadistas Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Diogo Clemente (viola), Marino de Freitas (viola-baixo), Simon James (piano/trompete) e Vicky (percussões).
Mariza apresentará essencialmente o álbum 'Terra', produzido por Javier Limón, 'mas claro está, serão incluídos temas dos álbuns anteriores', disse a fadista à Lusa.
Mariza actuou recentemente na capital espanhola com Miguel Poveda, acompanhada pela Orquestra Nacional de Espanha, no âmbito das celebrações do 25.º aniversário da adesão de Espanha e Portugal à União Europeia.
Ricardo Ribeiro editou em Abril o álbum 'Porta do coração' em que inclui poemas de Maria de Lourdes Carvalho, Tiago Torres da Silva, Mário Raínho, Rui Manuel, Saudade dos Santos e José Luís Gordo, entre outros.
Diário de Notícias.
Livros sobrantes? Ministra propõe solução...
O Ministério da Cultura propõe-se a servir “como plataforma de distribuição dos livros que receba directamente, assumindo a função de direccionar e organizar o encaminhamento das sobras de livros que perderam valor comercial”. Além disso, suportará os encargos com o armazenamento, distribuição e escoamento das obras, e irá encontrar espaço nas instalações dos seus próprios serviços e organismos para armazenar os livros e garantir o seu transporte. Neste ponto, o ministério diz poder recorrer aos “contentores de cooperação do Ministério dos Negócios Estrangeiros (especialmente para os PALOP)”, além de prever a articulação com outros ministérios e parcerias com privados para as ofertas.
Correio da Manhã.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
É a cultura, estúpido!
As indústrias criativas são fundamentais para a economia. Mas elas não existem sem cultura e arte. O Estado quase não gasta neste sector, que vive no limiar da morte súbita. Vai cortar ainda mais.
É quase patético o que o Estado português gasta em cultura. Chega por isso a ser insultuoso que se insista em falar em subsidiodependência quando todo o dinheiro do Estado que nela é investido não daria para uma obra pública que se visse.
Poderá parecer normal a notícia de que os apoios às actividades culturais vão sofrer um corte de 10% graças à cativação geral de 20% do orçamento do Ministério da Cultura, aquele que de longe menos gasta aos contribuintes (e o pouco que recebe gasta consigo próprio) e que tem, em termos relativos, dos orçamentos mais baixos da Europa.
Para uma actividade que vive no limite da sobrevivência (e que já é largamente financiada pelos próprios criadores), 10% é o golpe de misericórdia. Sobretudo se tivermos em conta que, depois de dez anos de cortes sucessivos nos já magros apoios, esta é uma área onde a austeridade não começou agora.
Bem sei que o ambiente não está para defender a manutenção de apoios públicos. Se eu estivesse a escrever sobre agricultores provavelmente muitas almas se condoeriam. Sendo sobre produtores culturais e artistas, parte-se do princípio de que aquilo não é bem trabalho. Mas é. E, para quem não sabe, trata-se de uma das poucas áreas que, mesmo com apoios públicos ridículos, cresceu. Ao contrário de outras actividades económicas, cada tostão investido fez-se sentir em emprego, produção e exportação.
Expresso.pt
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Morre Matilde Rosa Araújo, a autora que marcou a literatura infantil
Matilde Rosa Araújo morreu aos 89 anos. Deixa uma obra de referência na literatura para crianças, cujos direitos também defendeu
Foi um dos maiores nomes da literatura infantil portuguesa, autora de títulos clássicos como O Livro da Tila (1957), O Palhaço Verde (1960) ou O Sol e o Menino dos Pés Frios (1970), bem como de livros de contos e poesia para adultos, ou ainda de obras sobre o papel da literatura para crianças e jovens na formação dos mais novos. Professora na Escola do Magistério Primário de Lisboa e do Ensino Técnico Profissional e formadora de professores, e defensora dos direitos das crianças através dos seus livros e da intervenção em organismos como a UNICEF em Portugal, a escritora Matilde Rosa Araújo morreu ontem, na sua casa de Lisboa. Tinha 89 anos.
Diário de Notícias.
Público.
Teatro parisiense dedica seis meses a Lobo Antunes
Entre Janeiro e Junho de 2011, a MC93 vai ter espectáculos, leituras e instalações a partir de vários textos do escritor português.
António Lobo Antunes nunca escreveu teatro nem pensa fazê-lo. Por isso, foi "com surpresa" que recebeu a notícia de que a MC93, instituição teatral parisiense dirigida por Patrick Sommier, queria dedicar toda a programação do primeiro semestre de 2011 à sua obra. "Fiquei muito contente. Este programa é majestoso", confessou ontem, em conferência de imprensa, o autor de Os Cus de Judas.
Diário de Notícias.
É preciso saber dessacralizar o António.
Público.
sábado, 3 de julho de 2010
Início do ciclo Cultura Portuguesa em Gotas!
Terça-feira, 6 de Julho, às 19:30, no Cantinho da Cultura do Salão Nobre do Centro Português, começa o ciclo de palestras Cultura Portuguesa em Gotas.
A primeira intervenção, ao cuidado de João da Costa Lopes, versará sobre a relação do filósofo espanhol Miguel de Unamuno com Portugal e a cultura portuguesa de começos do século XX.
Organizado pelo Instituto Português de Cultura, o ciclo tem como objectivo um conjunto de “conversas” para divulgar diferentes aspectos da nossa cultura.
Não falte!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Especial de El País para Saramago.
Sob o títulio El escritor que nunca se escondió, o jornal espanhol El País dedicou um caderno especial ao Nobel português. Aqui poderá encontrar informações sobre a vida, a obra, o pensamento do autor O Ano da Morte de Ricardo Reis, Memorial do Convento, Ensaio sobre a cegueira e vários outros textos que o tornaram um nome incontornável da literatura universal, e que, além de romancista, foi poeta, ensaísta e dramaturgo e bloguista.
Ver aqui.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
María Pagés dedica espectáculo a Saramago.
La bailaora María Pagés (Sevilla, 1963) ha elegido la capital andaluza como lugar de estreno absoluto de su último espectáculo, Mirada, un programa especial creado con motivo del 20º aniversario de su compañía. El espectáculo, que se podrá ver hoy martes y mañana miércoles en el Teatro de la Maestranza, está dedicado al recientemente fallecido escritor José Saramago, según explicó Pagés.
La artista dijo que no suele dedicar sus espectáculos, pero en esta ocasión "coincidió" con la muerte del escritor portugués. "Así que pensé que era especial que se lo mereciera y que era para él", indicó la bailaora, que estuvo acompañada de Pedro Halffter, director artístico del Maestranza.
El País, Espanha.
Grande Prémio do Conto para Afonso Cruz
O Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco pertence este ano a Afonso Cruz pelo seu livro “Enciclopédia da Estória Universal” (Quetzal). O prémio é entregue pela Associação Portuguesa de Escritoras (APE) e tem o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Público.