Como consequência do desastre natural que vitimou recentemente a Ilha da Madeira, o Instituto Português de Cultura faz chegar aos familiares e amigos de todos afectados a sua palavra de solidariedade neste momento de tragédia.
A natureza, da qual retiramos grande parte da nossa alimentação, pode ser igualmente fonte de tragédia. O homem tem de aprender a viver em harmonia com ela e também a respeitá-la, não esquecendo nunca que, por vezes, se nos pode apresentar com uma ferocidade implacável, tal como acaba de suceder de novo.
Com mais de 115 milhões de anos de vida, a Madeira, que segundo a lenda ardeu durante sete anos seguidos, já sofreu várias catástrofes naturais.
Há pouco mais de 200 anos, nomeadamente em 1803, desabou sobre a Madeira uma tormenta que durou dois dias. A força das águas rompeu as muralhas das ribeiras. O aluvião provocou 200 mortos na zona baixa do Funchal e perto de 600 em toda a ilha. Nessa época foi convocada com urgência uma equipa de especialistas para analisar o fenómeno e propor as medidas necessárias para minimizar as consequências de futuros desastres naturais. Algumas medidas foram tomadas, outras não. Nesta ocasião passará, com certeza, algo parecido. Oxalá sejam positivos os resultados e se faça mais caso aos especialistas que aos que se empenham em construções e grandes empreendimentos urbanísticos sem ter em devida conta as leis da natureza.
Talvez nunca seja possível ao homem controlar a Natureza, mas está em nossas mãos, especialmente através da prevenção, minimizar-lhe os efeitos negativos. É isso que esperamos se imponha.
Madeira e desastres naturais.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A Madeira está de luto e o mesmo é dizer que Portugal está de luto.
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