sábado, 6 de fevereiro de 2010

António-Pedro Vasconcelos: "Sou um dissidente do cinema europeu"

Homenagem a um género que se perdeu, e que fez o período áureo do cinema português, "A Bela e o Paparazzo" é a tentativa de António-Pedro Vasconcelos de recuperar o vínculo com o grande público, através de histórias em que ele se reconheça, e ao país. "O cinema português precisa de um Clint Eastwood", diz o realizador de "Call Girl", que volta a trabalhar com Soraia Chaves, com quem gostaria de experimentar também o teatro.
"A Bela e o Paparazzo" é uma experiência nova na carreira de António-Pedro Vasconcelos - a comédia. É um regresso ao cenário alfacinha do "pátio das cantigas". Uma homenagem à comédia portuguesa dos anos 40, agora com uma intriga recortada no dia-a-dia de uma vedeta de telenovela perseguida por "paparazzi" e que sonha com uma carreira diferente para a sua vida de actriz. Com o seu novo filme, António-Pedro Vasconcelos continua também a traçar o seu retrato do país. E prossegue, por outro lado, na defesa de um modelo para o cinema português que encontre uma forma de chegar ao público e lhe proporcione a salvação possível através da ficção.

Mais em Público.

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