quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Manoel de Oliveira homenageado pela Academia das Belas-Artes


Realizador recebeu esta quinta-feira à tarde a insígnia de honra da Academia Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, onde foi homenageado.
Numa sala cheia de personalidades, entre as quais o professor José Augusto França – que propôs a homenagem –, o arquitecto António Marques Miguel e António Valdemar, da Academia, e vários alunos, Oliveira ouviu orgulhoso o discurso, pleno de elogios, de José Augusto França.
Convidado a falar à plateia, o cineasta não se inibiu a ler dois textos de sua autoria, revelando aos presentes as suas reflexões sobre a sociedade actual. No primeiro, “um jogo de uma realidade utópica” (que Oliveira já lera na Tertúlia do Martinho da Arcada, em Outubro), o Mestre sugeriu “uma ideia para salvar a actual situação de crise.” Num cenário utópico e por si idealizado, Oliveira lançou um pensamento: “eliminar totalmente o dinheiro porque é nele que se consubstancia o mal”.

Mais no Correio da Manhã.

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