O mais ilustre escritor exilado português, José Saramago, não comenta o anunciado desejo de Miguel Sousa Tavares de querer ir viver para o Brasil, por lhe ser uma questão "bastante indiferente", mas no caso da, também anunciada, vontade da pianista Maria João Pires de deixar o País em definitivo a sua posição é muito menos indiferente.
Para o Nobel, que vive em Lanzarote (Canárias) há mais de uma década, na sequência do veto do Governo Cavaco Silva à candidatura do seu livro Evangelho segundo Jesus Cristo a um prémio literário europeu, a situação de Maria João Pires é muito mais preocupante e deve questionar os portugueses. No entanto, José Saramago pede para se manter em silêncio sobre o alegado desejo da pianista, que envolve, para além de um exílio, o abandono da nacionalidade portuguesa, porque "a decisão é ainda encarada como uma possibilidade" e não, no seu entender, como "alguma coisa em definitivo". Assim sendo, e de modo a não perturbar qualquer tomada decisão de Maria João Pires, o escritor nega
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
José Saramago : “preocupante” a possível decisão de Maria João Pires de renunciar à nacionalidade
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