"Obra obsessivamente local, preocupada com os males herdados da história portuguesa e as debilidades da sua cultura."
É desta forma que a revista norte-americana ‘The New Yorker’ se refere aos livros de António Lobo Antunes, que compara a José Saramago com benefício para este último.
Num artigo publicado ontem na edição on-line, o jornalista Peter Conrad faz uma análise à lupa dos dois escritores e acorda a eterna rivalidade na corrida ao Nobel da Literatura que acabou nas mãos de Saramago, em 1998.
"Tal como partidos políticos ou equipas desportivas rivais, têm adeptos barulhentos e os que gritam por Lobo Antunes afirmam que ganhou o Nobel o homem errado. O próprio Lobo Antunes, aparentemente, concorda: quando o ‘The Times’ lhe telefonou a pedir um comentário sobre a vitória de Saramago, ele resmungou que o telefone estava avariado e, abruptamente, desligou-o", lê-se.
Mais no Correio da Manhã.
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