O Instituto Português de Cultura apresenta esta sexta-feira, no Salão Nobre do Centro Português, de Caracas, uma jornada com motivo do XXXV Aniversário da Revolução de Abril. O evento começa às 20 horas.
Foi há 35 anos que o Movimento das Forças Armadas, rapidamente apoiado pela esmagadora maioria da população portuguesa, pôs fim, num clima de euforia indescritível, a uma ditadura fascista, que durou quase 50 anos e colocou igualmente ponto final numa guerra colonial, que sangrava Portugal e tinha feito cair sobre o país, desde começos dos anos 60, criticas mundiais vindas de todos os quadrantes políticos.
É, sem qualquer sombra de dúvida, uma das datas mais importantes da nossa história; a história de um país com oito séculos de vida independente e ao qual podem ainda faltar muitas coisas mas não faltam dias especialmente.
No dia de hoje, o Instituto Português de Cultura, porque a história faz parte da cultura, quer lembrar essa jornada maravilhosa, que mudou a vida do país e o voltou a inserir no concerto das nações livres.
Isto é especialmente importante em função das novas gerações, que nunca viveram o fascismo, e também para ir contra uma certa tendência de branqueamento de tudo o que significou o Estado Novo em termos de atraso e miséria e falta das mais elementares liberdades individuais.
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Recordar, para que o pesadelo não se repita.Recordar, para que não murchem os cravos de Abril.
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