segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Visitas guiadas mostram o outro lado de Viseu


Até 8 de Setembro, decorrem em Viseu uma série de visitas guiadas que pretendem dar a conhecer histórias, mitos e lendas da antiga cidade. A iniciativa "Viseu Misteriosa" parte de visitas guiadas e encenadas, que começam junto à Porta de São Francisco (junto à escola Emídio Navarro) e percorre várias ruas e locais do centro histórico da cidade.

A iniciativa resulta de uma ideia original da Viseu Marca, entidade organizadora da Feira de São Mateus, tem o apoio do Município e tem como objetivo proporcionar "uma nova experiência de turismo cultural em Viseu", anuncia a associação Viseu Marca

 


Correio da Manhã. 

domingo, 14 de agosto de 2016

Descoberta habitação e muralhas com 2 300 anos no Castro de Salreu


A segunda campanha de escavações arqueológicas no Castro de Salreu, em Estarreja, revelou indícios de uma muralha em redor da povoação e de uma construção habitacional com cerca de 2300 anos, disse hoje o coordenador do projeto.
Os resultados da segunda fase de escavações vão ser apresentados hoje à noite na escola da Sr.ª. do Monte, em Estarreja, no distrito de Aveiro, e, segundo o presidente do Centro de Arqueologia de Arouca, António Manuel Silva, são "bastante interessantes" por irem além dos objetos que já tinham sido identificados.
"Este ano encontrámos indícios claros de uma espécie de muralha que circundava o castro, mas principalmente o resto de uma estrutura que supomos habitacional com base em pedra, uma cabana redonda de uma construção típica dessa época neste género de povoados", afirmou à Lusa António Manuel Silva.

 


Diário de Notícias.http://www.dn.pt/artes/interior/descoberta-habitacao-e-muralhas-com-2300-anos-no-castro-de-salreu-5336099.html


sábado, 13 de agosto de 2016

Portuguesa distinguida por 'curta' sobre imigração

A curta-metragem "4242", de Sara Eustáquio, 16 anos, sobre o processo de adaptação de uma imigrante, recebeu o prémio de mérito, o segundo mais importante, nos IndieFest Film Awards, em Los Angeles, EUA, somando a terceira distinção internacional.

O trabalho da jovem de Torres Vedras já tinha conquistado uma menção especial de mérito do júri no BestShorts Competition, igualmente na Califórnia, e o prémio revelação no Festival Near Nazareth, em Israel. Na quinta-feira foi anunciada a nova distinção pelo festival norte-americano.
A 'curta', que também já foi selecionada para o Josiah Media Festival, que se realiza em outubro, no Texas, inspira-se na experiência da protagonista, a aluna romena Cristina Caldararu, de 18 anos, da mesma escola de Eustáquio, a Secundária Henriques Nogueira, em Torres Vedras.


Correio da Manhã

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

“Levantado do Chão” pela primeira vez em romeno


Acaba de dar à estampa a primeira edição em romeno de Levantado do Chão, com a chancela da habitual editora de José Saramago, a Polirom. Integrada em “Seria de autor”, dedicada a Saramago, este é o 15º título desta coleção.
Com esta nova tradução, da autoria de Simina Popa, a quase totalidade da novelística de José Saramago passa a estar disponível para os seus leitores romenos.
A capa é a reprodução da obra “Enclosed Field with Ploughman” de Vicent van Gogh, datada de 1889.
O livro: «A transformação social. A contestação. Personagens em diálogos. As cruentas desigualdades sociais. Surgem as perguntas proibidas. Vai-se adquirindo consciência e espaço, para que tudo se levante do chão. Um livro composto por 34 capítulos. No 17.º está a tortura e a morte de Germano Santos Vidigal. Germano, o nome que significa irmão, o homem da lança. Apesar de vencido, o sacrifício da sua vida indica o caminho. “Já o encontraram. Levam-no dois guardas, para onde quer que nos voltemos não se vê outra coisa, levam-no da praça, à saída da porta do sector seis juntam-se mais dois, e agora parece mesmo de propósito, é tudo a subir, como se estivéssemos a ver uma fita sobre a vida de Cristo, lá em cima é o calvário, estes são os centuriões de bota rija e guerreiro suor, levam as lanças engatilhadas, está um calor de sufocar, alto. “As mulheres são também chamadas à primeira linha das decisões neste belo romance de Saramago. O diálogo monossilábico entre marido e mulher da família Mau-Tempo vai-se alterando. Interessante observar uma narrativa que vai da submissão ao sentido de libertação, através de gerações.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)


"Considero que esta nova geração de escritores não é assim tão extraordinária"


O nome da entrevistada e o da editora Tinta da China confundem-se. Praticamente são uma única imagem na cabeça do clube de fãs leitores que adoram todos os livros, bem como a revista Granta, que Bárbara Bulhosa publica. Uma editora independente que consegue manter-se à tona entre o pouco espaço comercial que os grandes grupos deixaram no mercado livreiro em Portugal atualmente, que trouxe à luz do dia um punhado de bons autores e ótimos livros.
Na entrevista, diz o que pensa do mundo editorial de uma forma tão sincera que, gravador desligado, acha melhor suavizar algumas declarações: "Não quero ser morta pelas outras editoras." Nada que a deva preocupar, afinal disse umas verdades, aquelas que se forem tidas em conta podem evitar algum do cinzentismo editorial atual.

 


Diário de Notícias.http://www.dn.pt/portugal/entrevista/interior/considero-que-esta-nova-geracao-de-escritores-nao-e-assim-tao-extraordinaria-5330635.html


Música para todos os gostos no festival Sol da Caparica


Só com músicos lusófonos, o festival começa hoje e termina domingo, esperando receber mais de 70 mil pessoas. Além da música, há desportos, street art e até cinema
Mão Morta e C4 Pedro, Roda de Choro e The Gift, Valete e Rui Veloso, David Fonseca e Ana Moura - todos têm lugar no palco do Sol da Caparica. O cartaz só tem músicos da lusofonia mas não tem qualquer requisito quanto ao género musical. "O grande critério, para além da lusofonia, é que os artistas que vêm aqui em cada ano nos tragam algo de novo. Que tenham um disco novo ou um novo projeto, para despertar a atenção do público", explica ao DN António Miguel Guimarães, organizador do evento.


Diário de Notícias.http://www.dn.pt/artes/interior/musica-para-todos-os-gostos-no-festival-sol-da-caparica-5332235.html


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

“Todos os Nomes” com a chancela da Atlantik / Hoffmann und Campe


Depois do lançamento em 2014 em formato e-book, “Todos os Nomes” acaba de dar à estampa na editora alemã Atlantik, do grupo Hoffmann und Campe, referido “como um sonho envolvente” na contracapa do livro:
O livro: O protagonista é um homem de meia idade, funcionário inferior do Arquivo do Registo Civil. Este funcionário cultiva a pequena mania de coleccionar notícias de jornais e revistas sobre gente célebre. Um dia reconhece a falta, nas suas colecções, de informações exactas sobre o nascimento (data, naturalidade, nome dos pais, etc.) dessas pessoas. Dedica-se portanto a copiar os respectivos dados das fichas que se encontram no arquivo. Casualmente, a ficha de uma pessoa comum (uma mulher) mistura-se com outras que estás copiando. O súbito contraste entre o que é conhecido e o que é desconhecido faz surgir nele a necessidade de conhecer a vida dessa mulher. Começa assim uma busca, a procura do outro.


Obras em igreja de Famalicão, revelam necrópole do século XII

Lugar de enterramento remonta ao século XII Por Lusa Obras que decorrem junto à igreja românica de Antas, Famalicão, deram a conhecer uma necrópole que remonta ao século XII, revelou esta sexta-feira a autarquia local.

A Câmara de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, tem em curso desde maio uma obra junto às igrejas nova e românica de Antas, tendo o presidente da câmara, Paulo Cunha, avançado aquando da apresentação do projeto em novembro do ano passado, que pretendia criar ali "um novo centro cívico" através de um investimento superior a meio milhão de euros. Hoje, em comunicado, a autarquia dá conta de que uma equipa de arqueólogos que tem acompanhado as obras junto à igreja românica encontrou uma antiga necrópole que remonta ao século XII e desde o início da empreitada foram identificados e intervencionados cerca de 60 enterramentos, a grande maioria com esqueletos associados. 

Correioda Manhã.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Ana Moura quer pôr a Caparica a dançar ao ritmo do seu fado

Dançar fado? Porque não? Dia 13 a fadista sobe ao palco do festival Sol da Caparica a dar o ritmo
Ana Moura acabava de pisar pela primeira vez o recinto onde quinta-feira começa a terceira edição do festival Sol na Caparica e cedo ficou com a sensação do fado que melhor se enquadra por estas paragens. "Apetece cantar o Dia de Folga. Podem contar com esse. A praia aqui ao lado, pessoas de férias e em lazer sugere uma coisa alegre com música que fale de estarmos livres para fazermos o que mais gostamos", justificava ao DN, apostando desde já em pôr o público a dançar. Sim, a dançar fado na noite de dia 13.
Daí que a fadista esteja decidida a apostar nos fados mais ritmados do álbum Moura, o mesmo que quarta-feira atingiu a dupla platina, chegando aos 30 mil exemplares vendidos. "Que orgulho tenho nisso!", desabafava, colocando várias faixas no alinhamento para o festival organizado pela Câmara de Almada que junta a música portuguesa em dois palcos entre 11 e 14 de agosto.

Diário de Notícias.Dançar fado? Porque não? Dia 13 a fadista sobe ao palco do festival Sol da Caparica a dar o ritmo
Ana Moura acabava de pisar pela primeira vez o recinto onde quinta-feira começa a terceira edição do festival Sol na Caparica e cedo ficou com a sensação do fado que melhor se enquadra por estas paragens. "Apetece cantar o Dia de Folga. Podem contar com esse. A praia aqui ao lado, pessoas de férias e em lazer sugere uma coisa alegre com música que fale de estarmos livres para fazermos o que mais gostamos", justificava ao DN, apostando desde já em pôr o público a dançar. Sim, a dançar fado na noite de dia 13.
Daí que a fadista esteja decidida a apostar nos fados mais ritmados do álbum Moura, o mesmo que quarta-feira atingiu a dupla platina, chegando aos 30 mil exemplares vendidos. "Que orgulho tenho nisso!", desabafava, colocando várias faixas no alinhamento para o festival organizado pela Câmara de Almada que junta a música portuguesa em dois palcos entre 11 e 14 de agosto.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Visita encenada nos 100 anos do museu Bordalo


Hoje é homenageado o fundador, Cruz Magalhães. Em setembro serão as grandes comemorações, dedicadas ao manguito
Ainda há escadotes, enceradoras e berbequins em azáfama pela moradia que o poeta e colecionador Cruz Magalhães mandou construir em 1914, no Campo Grande, em Lisboa. São os últimos retoques para a festa que hoje assinala os 100 anos da abertura ao público de três salas dessa moradia como Museu Bordalo Pinheiro. Na altura, como agora, o DN visitou aquele que foi o primeiro museu em Portugal dedicado à obra de um só artista e dava conta da importância do espólio ali reunido para usufruto de todos, como pretendia Cruz Magalhães.


Música: Maria João Pires "arrisca" segundo prémio Gramophone consecutivo

DVD com a pianista portuguesa tocando oConcerto n.º 3, op. 37, de Beethoven, num piano de 1849, é um dos seis candidatos a melhor gravação na categoria Concerto dos prémios anuais da revista britânica
A pianista portuguesa Maria João Pires está de novo entre os candidatos a Melhor Gravação de Concerto dos prémios anuais da Gramophone. Estes prémios são o que de mais parecido com os Óscares existe na indústria da música clássica e são atribuídos desde 1977.
A edição de setembro da revista, disponível a partir de 17 do corrente, trará o top 3, enquanto que no dia 22 será anunciadoonline o vencedor dessa, bem como os das outras 11 categorias indexadas a gravações recenseadas ao longo do ano pelo painel de críticos da publicação.


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Cinema: Os pássaros de João Pedro Rodrigues voam alto em Locarno

O realizador português João Pedro Rodrigues mostra amanhã, no Festival de Cinema de Locarno, "O Ornitólogo".
Um homem a olhar para pássaros no Douro Internacional. Pássaros que nos olham (a nós também, espectadores) e um santo pelo meio. Na floresta encantada de João Pedro Rodrigues há assombrações, desejo, sangue e um imaginário de lenda. Santo António, o padroeiro, em metamorfose com um ornitólogo.
É assim O Ornitólogo, de João Pedro Rodrigues, amanhã em competição no Festival de Locarno, uma coprodução da portuguesa Blackmaria e da francesa House on Fire, com financiamentos da brasileira Ítaca Filmes.


Espanha: Apresentação da I Cátedra Internacional José Saramago em Vigo

Foi apresentada no dia 26 de julho de 2016, em Vigo, Espanha, a I Cátedra Internacional José Saramago (CJS), que resulta de uma parceria entre a Universidade de Vigo, a Fundação José Saramago, a Fundação Eng.º António de Almeida e o Camões, I.P.O primeiro grande objetivo desta Cátedra é o estudo e a difusão da obra e do pensamento do autor de Memorial do Convento, Prémio Nobel da Literatura de 1998. Este objetivo concretizar-se-á nos três principais eixos da ação universitária: docência, investigação e atividades de extensão.
O pensamento e a literatura de um autor de dimensão universal como José Saramago pedem abordagens que usem não só os procedimentos mais convencionais de análise literária, linguística, retórica ou histórica, mas também outros métodos interdisciplinares de estudo. Destaque para aproximações que considerem as inter-relações entre literatura e autobiografia, literatura e justiça / direito / direitos humanos, literatura e tradição oral / etnografia, literatura e antropologia, literatura e filosofia, literatura e infância, literatura e política ou literatura e ambiente /ecocrítica.
Estudando José Saramago, dá-se também um contributo para a divulgação e a realização humanística, comunicativa e pragmática da língua portuguesa. Saramago cultivou e revolucionou os registos da língua portuguesa de várias épocas – dos orais, populares e tradicionais aos eruditos, incluindo os universos linguístico-literários destinados à infância e à juventude.

sábado, 6 de agosto de 2016

A violinista que veio da Polónia para encontrar um lugar no fado

 

Natalia Juskiewicz, violinista polaca formada pela academia de música de Poznan. Desde o ano 2000 em Portugal, hoje leva a música portuguesa além-fronteiras com o projeto Um Violino no Fado
Afinal a saudade não é um exclusivo português. Também se sente em polaco e escreve-se tesknota. "O sentimento que está à volta da palavra é igual e, tal como em português, também é muito difícil de definir", explica Natalia Juskiewicz. "Temos saudades do passado e do futuro. De algo que vivemos ou que talvez nunca venha a acontecer. Por isso o fado tem muitos admiradores na Polónia. As pessoas são capazes de reconhecer essa coisa que é mais forte e que vai além do estilo musical.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O poeta regressa ao Sul e Querença presta-lhe homenagem


Durante três dias, a aldeia de Querença vai respirar poesia. Dos ramos das oliveiras vão nascer versos, suspensos em folhas de papel. O cenário está montado, aguardam-se os “autores em palco” para as conversas com os leitores, cruzando as culturas do Algarve e Andaluzia. A primeira edição do Festival Literário de Querença (FLIQ), a decorrer desta sexta-feira a domingo, vai homenagear Casimiro de Brito - um escritor algarvio com mais de 40 livros publicados, traduzidos em 30 línguas. Em casa do avô - fonte de inspiração...
Nota: Casimiro de Brito já esteve em Caracas, em duas oportunidades, a convite do Instituto Português de Cultura.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Cuba: Exposição de fotografia “Poema Azul”, de Luísa Ferreira

No dia 02 de junho de 2016 será inaugurada em Cuba, em estreia mundial, uma exposição de fotografia da artista portuguesa Luísa Ferreira, com o apoio do Camões, I.P. e da Embaixada de Portugal, e em colaboração com a Fábrica de Arte Cubana, espaço cultural de grande relevância em Havana, que acolhe a exposição até 26 de junho.
Trata-se de uma viagem que tem como ponto de partida o arquivo da fotógrafa, através da seleção de negativos e diapositivos e de fotografias digitais realizadas entre 1991 e 2014.
O nome que recebeu - «Poema Azul» - remete-nos para a sua substância, génese e destino: são 20 fotografias plenas de luz que propõem um percurso visual pelo património arquitetónico, as artes, a literatura, as ciências e a paisagem, num périplo de norte a sul de Portugal, que ambiciona transcender fronteiras e singrar outros mares. Trata-se afinal “ de uma narrativa aberta sobre um país transbordante de mar e mundo, de história e cultura, de memória e de futuro.”