José Saramago, Eça de Queirós,
Fernando Pessoa, Lídia Jorge, Vergílio Ferreira são alguns dos escritores
censurados na lista de livros da Opus Dei.
A organização da
Igreja Católica tem uma listagem de 33 573 livros proibidos, com diferentes
níveis de gravidade, sendo que nos três níveis mais elevados encontram-se 79
obras de escritores portugueses, revela o Diário de Notícias. José Saramago e
Eça de Queirós são os mais castigados pela “lista negra”.
Além de livros,
também há uma lista de filmes. A censura da Opus Dei já tem várias críticas,
colocando-se mesmo em causa a legalidade desta proibição.
Só José Saramago
tem 12 livros censurados. “Caim”, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “O Manual
de Pintura e Caligrafia” e “O Memorial do Convento” são considerados os mais
perigosos.
Em declarações ao
mesmo jornal, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río, considera
“grosseiro e repugnante” este índice, deixando várias críticas: “ É uma
organização a que chamamos seita porque somos educados. Por acaso, eles não
são”, considera a viúva do escritor.
Pilar reforça
ainda que José Saramago nunca escreveu sobre a Opus Dei porque considerava a
organização “uma formiga”. Também a escritora Lídia Jorge, que tem dois livros
censurados, revelou-se chocada com a existência da lista, afirmando que “a Opus
Dei devia ter vergonha”.
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