segunda-feira, 25 de agosto de 2014

RICHARD ZENITH: "Verifica-se uma desumanização dos portugueses"

É o responsável pela primeira edição definitiva do "Livro do Desassossego" de Fernando Pessoa, a obra que deu ao poeta português o estatuto de figura fundamental da literatura portuguesa e o tornou um mito internacional. Richard Zenith, um dos maiores especialistas em Pessoa, considera que mesmo assim é pouco lido em Portugal. Um país onde, diz, está em curso "uma certa desumanização dos portugueses".
Richard Zenith, que viveu no Brasil no início dos anos 80, confirmou que Pessoa era efetivamente muito lido e acarinhado no Brasil, talvez mais do que aquí. Acrescenta: "Embora, em Portugal os poetas e os leitores mais exigentes e apaixonados conhecessem bem a obra de Pessoa como a Sophia, Jorge de Sena, Ruy Belo, Mário Cesariny. Podemos ver traços dele nas suas obras. Mas, entre o público mais vasto, de facto seria no Brasil que Pessoa era mais lido e apreciado. Hoje em dia, nas universidades portuguesas há investigação excelente sobre Pessoa, até diria que não existe menos do que no Brasil".7


Frases de autores de língua portuguesa em fachadas



Na freguesia de São Cristóvão, em Montemor-o-Novo, um projecto de intervenção cultural levou a que várias fachadas passassem a apresentar frases de autores de língua portuguesa. De José Saramago, podem ser vistas a frase de arranque de "Levantado do Chão" e a epígrafe do "Ensaio sobre a Cegueira".

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Hoje: a não perder!!!

Opus Dei proíbe 79 livros de autores portugueses

 José Saramago, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lídia Jorge, Vergílio Ferreira são alguns dos escritores censurados na lista de livros da Opus Dei.
      A organização da Igreja Católica tem uma listagem de 33 573 livros proibidos, com diferentes níveis de gravidade, sendo que nos três níveis mais elevados encontram-se 79 obras de escritores portugueses, revela o Diário de Notícias. José Saramago e Eça de Queirós são os mais castigados pela “lista negra”.
     Além de livros, também há uma lista de filmes. A censura da Opus Dei já tem várias críticas, colocando-se mesmo em causa a legalidade desta proibição.
      Só José Saramago tem 12 livros censurados. “Caim”, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “O Manual de Pintura e Caligrafia” e “O Memorial do Convento” são considerados os mais perigosos.
      Em declarações ao mesmo jornal, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río, considera “grosseiro e repugnante” este índice, deixando várias críticas: “ É uma organização a que chamamos seita porque somos educados. Por acaso, eles não são”, considera a viúva do escritor.
      Pilar reforça ainda que José Saramago nunca escreveu sobre a Opus Dei porque considerava a organização “uma formiga”. Também a escritora Lídia Jorge, que tem dois livros censurados, revelou-se chocada com a existência da lista, afirmando que “a Opus Dei devia ter vergonha”.

INAUGURAÇÃO: Primeira obra de Siza Vieira na China a 30 de agosto

A primeira obra de Siza Vieira na China - um edifício de escritórios, desenhado em parceria com o arquiteto Carlos Castanheira - vai ser inaugurada no dia 30 de agosto na província de Jiangsu, no leste do país.
Trata-se de um edifício com cerca de 10.000 metros quadrados, encomendado por uma empresa de Taiwan instalada em Huaian, a Shihlien Chemical Industrial Jiangsu Co., e foi construído num lago artificial que funciona como reservatório daquela unidade industrial, referiu hoje à Lusa o arquiteto Carlos Castanheira.
A inauguração contará com a presença dos dois arquitetos portugueses, que se encontram há já alguns dias na China para tratar de outros projetos, adiantou Carlos Castanheira.
"Estamos na Ásia há cerca de dez anos. Primeiro no Japão, depois na Coreia do Sul e agora na China", disse aquele arquiteto acerca da sua parceria com Siza Vieira



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Conversatorio

Amanhã,  sexta-feira, dia 22 de Agosto, pelas 19:00horas, haverá um conversatório sobre os livros " Y ahora, extiéndeme al sol" de Ana Lucia de Bastos e "Todas las Batallas perdidas" de Miguel Hidalgo Prince, no" Lugar Común Librería"

A não perder!

   

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Pedro Costa melhor realizador em Locarno

O realizador português Pedro Costa conquistou hoje o Leopardo do Festival de Locarno 2014 para a melhor realização com o filme "Cavalo Dinheiro".
O Leopardo de Ouro, a mais alta distinção do certame, foi para o filme "Mula Sa Kung Ano Ang Noon" (From What Is Before), de Lav Diaz, das Filipinas.
"Cavalo Dinheiro" marca o regresso do realizador à personagem Ventura e ao universo das Fontainhas, depois de "Ossos", "No quarto de Vanda" e "Juventude em marcha". 
O filme foi concluído no ano passado, e teve estreia mundial nesta 67.ª edição do Festival de Locarno, na Suíça. 

Além de melhor realização, Pedro Costa foi também distinguido em Locarno com uma menção especial do Prémio FICC/IFFS (Federação Internacional de Cineclubes).

Obra de Joaquim Pinto em destaque na Cinemateca

A Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, realiza, em setembro, um ciclo dedicado ao realizador Joaquim Pinto, que estreia o documentário "E agora? Lembra-me", no circuito comercial e na abertura do Cinema Ideal, em Lisboa, no próximo dia 28.

O documentário, visão pessoal sobre a convivência com a sida e a hepatite C, foi distinguido no ano passado, no Festival de Locarno, na Suíça, com o Prémio Especial do Júri, o Prémio da Crítica e o Prémio Júri Jovem, abrindo uma lista de distinções que se estendem a outros festivais, como o DocLisboa, o Cineport, no Brasil, os Encontros Internacionais do Documentário de Montréal, e os festivais de Cartagena de Índias, na Colômbia, e do Chile e da Argentina, entre outros.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bautizo del primer libro de Ana Lucia de Bastos

Ana Lucía De Bastos nacio en Caracas en 1983 y  es licenciada en Letras por la Universidad Central de Venezuela; obtuvo el título de magister en Estudos Literários, Culturais e Interartes en Literatura Portuguesa, de la Universidade de Porto con una tesis sobre poesía venezolana y portuguesa; posteriormente cursó el master en edición de la Universidad Autónoma de Barcelona, desenvolviéndose en esa área; ha publicado ensayos y poemas en distintas revistas y plaquettes; "Y ahora, extiéndeme al sol " es su primer libro.
    Fue directora del Instituto Portugués de Cultura y es hija del prestigioso médico- neurólogo Mario de Bastos, director actual de nuestro Instituto.
   .  

Bautizo del libro "Y ahora, extiéndeme al sol" de Ana Lucía de Bastos

        Hoy jueves 14 de Agosto a las 6:30 en la Librería El Buscón en el Trasnocho Cultural del CC Paseo de las Mercedes se bautizara el libro "Y ahora, extiéndeme al sol", el primer libro de Ana Lucía de Bastos. 
        "Hay en estas páginas una vocación estética obsesionada por indagar constantemente en su propia naturaleza, en sus formas de decir y de no decir, en sus posibilidades de ser escrita. Si para la llamada poesía pura latinoamericana, el diálogo entre el ser y la forma resumía un conflicto ontológico, aquí ese conflicto se reinventa como un dilema de lenguajes. El contrapunto de lo físico, del cuerpo, es la palabra y su capacidad infinita de transformarse.
Pero "Y ahora, extiéndeme al sol" propone también una diversidad de registros que, por momentos, da la idea de ser una caja de resonancias, el espacio donde se mueve una larga búsqueda estética. Incorpora una clara vocación narrativa, prueba diferentes direcciones en el ejercicio de la voz femenina, va y viene de manera constante alrededor de la noción de extranjería como experiencia verbal, como tránsito, incluso como naturaleza poética. Como todos los buenos libros, no es un solo libro.
Ana Lucía De Bastos se estrena con esta publicación de manera impecable. Su poesía siempre está atenta, dispuesta a sorprendernos. Tiene una musicalidad extraordinaria y una curiosidad peligrosa. Sus versos nunca están quietos. Son también una mudanza. Un lenguaje que sigue buscándose" , nos dice  
Alberto Barrera Tyszka
          Estará a cargo de las palabras la  profesora de la Universidad Central de Venezuela, crítico literaria  Érika Roosen.

La invitación es para hoy en El Buscón

            ¡ Para no perder!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Historias negras del baúl de Pessoa

Uno de los pocos divertimentos intelectuales que persisten en lo que aún le queda de intelectual a la Humanidad es la lectura de novelas policíacas", escribió Fernando Pessoa en un texto de reflexión personal. Para el autor de 'Libro del desasosiego', recordado a menudo como un genio atormentado, la felicidad se podía resumir en un libro de Conan Doyle o Arthur Morrison, un cigarrillo y una taza de café. Su afición por el género negro comenzó con las lecturas de su adolescencia, transcurrida en Sudáfrica, donde también escribió sus primeros relatos en lengua inglesa. Ya instalado en Lisboa adquirió cientos de novelas policíacas y fue socio del Albatross Crime Club, un grupo británico de lectores aficionados que le garantizaba el acceso a las últimas novedades.
El gran poeta luso quiso darle un lugar especial al que muchos críticos habían considerado un género menor, y lo hizo como mejor sabía. El próximo 3 de septiembre, la editorial Acantilado publica un conjunto de novelas policíacas -en su mayoría inéditas- bajo el título'Quaresma, descifrador'. Una voz negra que se suma al ya polifónico universo 'pessoano'.