Fadista estreia-se como atriz em peça sobre um mundo onde a cultura
está a morrer.
Mísia
entra em palco com um saco de viagem com rodas. Diz que se chama Luz e que
trabalha nos Correios, mas no final da peça ficaremos a saber que não tem onde
viver e que escolheu um velho teatro abandonado para passar as suas noites de
sem-abrigo.
É assim ‘O Matadouro Invisível', peça que a criadora francesa Karin Serres (n.
1967) escreveu a pedido de José Martins, e que o encenador transformou num
espetáculo sobre o mundo em que vivemos. Um mundo onde os teatros fecham para
dar lugar a centros comerciais ou parques de estacionamento.
Correio da Manhã.
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