Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca rir alegremente!
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!
Dum rei; amor de sonho e de saudade,
Que se esvai e que foge num lamento
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