sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Último caderno…



Este Último caderno não é um livro triste, não é um livro tronante, é, simplesmente, uma despedida. Por isso, José Saramago, apesar de estar atento à curiosidade do dia ou ao acontecimento terrível, apesar de usar o humor e a ironia e de se empenhar a fundo na compaixão, resgata textos adormecidos que são actuais e deixa-no-los como presentes inesperados, não um testamento, mas simples oferendas íntimas que desvelam paixões e sonhos. Aproxima-nos do mundo de Kafka ou da inevitável tristeza de Charlot, enquanto nos descreve a soberba aventura de coroar o cume da Montanha Blanca em Lanzarote.

Fundação José Saramago.

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