Hoje 30: Pessoa/Fonseca e Costa encerram Festival de Cinema Português

“Os Mistérios de Lisboa or What the Tourist Should See”, feito a partir de trechos escolhidos do guia “What the tourist should see” e de excertos de poemas de Álvaro de Campos, é uma homenagem a Fernando Pessoa .
Dá a conhecer uma cidade simultaneamente familiar e desconhecida, á qual se chega e da qual se parte pelo Tejo, sempre presente, sombrio e luminoso. A cidade que Pessoa tanto amava, aparece nestas imagens não como uma cidade estática e sem evolução mas a Lisboa viva com os seus recantos e vielas os seus segredos e mais do que isso a sua luminosidade.

O Festival de Cinema Português encerra hoje com este documentário de José Fonseca e Costa. Oxalá o próxima não esteja muito longo no tempo.

Hoje 29: Cinco Dias, Cinco Noites...

Em Portugal dos finais dos anos 40, André, de 19 anos, vê-se obrigado a abandonar o país depois de fugir da prisão.

Ao longo de cinco dias e noites, percorre montes e vales, para atravessar a fronteira em Trás-os-Montes, com a ajuda de Lambaça.

Filme de José Fonseca e Costa, baseado num romance homónimo de Manuel Tiago.
Actores: Vítor Norte, Paulo Pires, Ana Padrão, Canto e Castro, Teresa Roby, Miguel Guilherme.

Hoje 28: Vale Abraão, de Manoel de Oliveira

Vale Abraão é a história de Ema (Leonor Silveira), uma mulher de uma beleza ameaçadora.
Para Carlos (Luís Miguel Cintra), o marido com quem casou sem amor, “um rosto como o seu pode justificar a vida de um homem”.
O seu gosto pelo luxo, as ilusões que tem na vida, o desejo que inspira aos homens, fazem-lhe valer o epíteto de “A Bovarinha”.
Conhecerá três amantes, mas esses amores sucessivos não conseguem suster um sentimento crescente de desilusão que a leva a definir-se como nada mais que “um estado de alma em balouço”.
Ema morrerá – “acidentalmente? Quem sabe?” – num dia de sol radioso, depois de se ter vestido como se fosse para ir a um baile.
O filme está baseado num romance de Agustina Bessa-Luís

Prémios:
Festival de Cannes, França (1993) – Menção Especial e Prémio CICAE
Cancún International Film Festival, México (1993) – Jaguar de Ouro para o Melhor Filme
Mostra Internacional de São Paulo, Brasil (1993) – Prémio da Crítica de Imprensa
Tokyo International Film Festival, Japão (1993) – Prémio Melhor Contribuição Artística
Festival de Cinema de Genebra, Suíça (1993) – Segundo prémio do Júri da Imprensa Internacional para Melhor Actriz (Leonor Silveira)

HOJE, 26: Recordações da Casa Amarela...

Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão.
Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”. E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…
Ficha técnica:
Realização: João César Monteiro
Elenco:
João César Monteiro (João de Deus)
Manuela de Freitas (Dona Violeta)
Ruy Furtado (Senhor Armando)
Teresa Calado (Menina Julieta)

Hoje, 25 de Abril: Capitães de Abril, Maria de Medeiros

Ao som do poeta Zeca Afonso, as tropas revoltosas tomam os quartéis. A Revolução Portuguesa distingue-se pelo carácter aventuroso, tanto como pacífico e lírico.
Na noite do 24 para o 25 de Abril de 1974, a rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em Timor Leste.
Ao som da voz do poeta e cantor José Afonso, as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisboa. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a Revolução dos Cravos distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer.
Estas 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista.
Capitães de Abril é a primeira longa metragem de Maria de Medeiros como realizadora, ela que já era uma actriz de renome internacional.

Hoje: O Delfim, Fernando Lopes, José Cardoso Pires

Portugal, finais dos anos 60. Tomás Palma Bravo (Rogério Samora), o Delfim, o Infante, é o herdeiro de um mundo em decomposição. É ele o dono da Lagoa, da Gafeira, de Maria das Mercês (Alexandra Lencastre), sua mulher infecunda, de Domingos, seu criado preto e maneta, de um mastim e de um “Jaguar E”, que o leva da Gafeira a Lisboa e às putas.
Um caçador, detective e narrador, que todos os anos volta à Lagoa para caçar patos-reais, descobre, um ano depois, que Domingos apareceu morto na cama do casal Palma Bravo e que Maria das Mercês apareceu a boiar na Lagoa.
Quanto a Tomás Palma Bravo e ao mastim, dizem-lhe que desapareceram sem deixar rasto. E que da neblina da Lagoa se ouvem agora misteriosos latidos.

O Delfim foi realizado por Fernando Lopes sobre o romance homónimo de José Cardoso Pires.

Joe Berardo: "Portugal não deve ter limites para apostar na cultura"

por Agência Lusa, Publicado em 24 de Abril de 2010

O comendador Joe Berardo defendeu hoje, durante a inauguração do Aliança Underground Museum, em Sangalhos, Anadia, o reforço da aposta nacional na Cultura, argumentando que, no nosso país, não devem existir limites numa intervenção dessa natureza.
“Portugal não deve ter limites para apostar na cultura. Espero que os políticos transformem o nosso país num centro cultural mundial”, disse Joe Berardo.
O novo espaço do acervo Berardo, intitulado Aliança Underground Museum, hoje inaugurado, reúne sete coleções do espólio do empresário em cerca de quilómetro e meio de túneis das caves Aliança onde repousam vinhos há mais de 70 anos.

+ no iOnline

HOJE... Manoel de Oliveira: Vou para casa

Gilbert Valence (Michel Piccoli) é um actor de teatro, e o seu talento e a sua carreira deram-lhe os papéis mais importantes que um actor pode desejar. Uma noite, no fim de uma representação, a tragédia irrompe na sua vida; o seu agente e velho amigo, George (Antoine Chappey), diz-lhe que a sua mulher, a filha e o genro acabaram de falecer num acidente de viação.
O tempo passa, a vida volta à normalidade. Gilbert Valence partilha agora o seu tempo entre o seu neto, que adora, e o teatro.

Algum tempo mais tarde, o seu agente propõe-lhe um papel de protagonista num telefilme com os ingredientes em moda: droga, sexo e violência. E ele zanga-se: não teve a carreira que teve para agora aceitar comprometer-se num trabalho que lhe repugna totalmente, sob o pretexto que ganhará muito dinheiro.

Mas no dia em que um realizador americano lhe propõe fazer Ulisses, uma adaptação de Joyce, ele aceita com entusiasmo. No estúdio, com a iluminação e o décor instalados, o realizador sugere um ensaio: Gilbert Valence tem algumas hesitações, algumas falhas de memória, mas isso não é muito grave: retomarão no dia seguinte. Mas no dia seguinte, em plena rodagem, o velho actor sente o mundo escapar-se-lhe, e não consegue enfrentar a realidade. O texto foge-lhe. E ele pára e diz muito calmamente:
Vou para casa…

Mostra de Cinema Português

Uma vez mais, vamos ter a oportunidade de ver alguns dos filmes portugueses mais representativos dos últimos anos. Numa iniciativa conjunta do Consulado-Geral de Portugal em Caracas, Instituto Camões, Radio Arcoense, Cinemateca Nacional (Venezuela) e Instituto Português de Cultura, de 23 a 30 de Abril, as salas da Cinemateca venezuelana – no Celarg (às 19 h) e no Museo de Bellas Artes (às 16:30 h) – vai exibir obras de Fernando Lopes, Maria Medeiros, João César Monteiro, José Fonseca e Costa e do incontornável Manoel de Oliveira. A Mostra contra ainda com o apoio da DGACCP e de CSLusoVen.
Este é o calendário de exibição:
* 23 de Abril, Vou para casa, Manoel de Oliveira, 2001;
* 24 de Abril, O Delfim , Fernando Lopes, 2002;
* 25 de Abril , Capitães de Abril, Maria Medeiros, 2000;
* 26 abril, Recordações da Casa Amarela, João César
Monteiro, 1989;
* 27 Abril, Cinco dias, cinco noites, José Fonseca e Costa, 1995;
* 28 Abril, Vale Abraão, Manoel de Oliveira;
* 29 Abril, Vai e Vem, João de César Monteiro, 2003;
* 30 Abril, Os mistérios de Lisboa or what the tourist should see, José Fonseca e Costa,
2008/2009. Este último filme tem como base um guia turístico elaborado por Fernando Pessoa, em
1925

Governo quer evitar destruição de livros

O Conselho de Ministros discutiu hoje um projecto de iniciativa legislativa para isentar de IVA a doação de livros em excesso no mercado, com o objectivo de impedir que sejam destruídos, indicou o Ministério da Cultura.
O projecto - que "será apresentado em breve", embora ainda não haja data marcada, segundo o Ministério da Cultura - "reforçará o enquadramento legal de isenção de IVA para efeitos de doação de livros em excesso no mercado", para "criar condições para o mercado editorial alterar a prática de destruição de livros que são retirados do mercado por terem esgotado o seu interesse comercial".

Mais em Correio da Manhã.

Desastre cultural: Incêndio destrói dezoito mil livros

Um incêndio, ontem de manhã, na única biblioteca do concelho de Paredes, provocou a destruição de mais de 18 mil livros e um prejuízo superior a 150 mil euros.
O fogo foi detectado por volta das 10h00, numa altura em que a biblioteca se encontrava encerrada. A administração da fundação A Lord, entidade proprietária e gestora do equipamento, desconhece a causa do incêndio.
Para além dos livros, as chamas, mas sobretudo o intenso fumo e a água utilizada pelos bombeiros, causaram estragos de monta nos 11 computadores do espaço multimédia e no auditório.

Mais no Correio da Manhã.

Mensagem de Prova

Isto é para experimentar

O Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, vai acolher a partir de 24 de Abril, às 18:00 horas, a exposição «Der Geist Unserer Zeit», de Fernando Brito.
«O Espírito do Nosso Tempo» (em português), é uma «visão global» sobre o artista, que desenvolve o seu trabalho em meios tão diversos como a pintura, o desenho, a banda desenhada ou a escultura, segundo o CCVF.

Grupo de Pauliteiros em Caracas

No próximo dia 22 de Abril, pelas 17 h, o grupo folclórico Pauliteiros de Malhadas vai actuar na Plaza La Castellana, graças a uma iniciativa da Embaixada de Portugal.

O grupo dos Pauliteiros de Malhadas nasceu nos finais do sec. XIX, e depois de um interregno que começou em 1955 voltou a apresentar-se a partir de 1979.
Os Pauliteiros têm origem numa dança guerreira – a dança dos paus – característica das Terras de Miranda. Originalmente esta dança, que é acompanhada pelos sons da gaita-de-foles, bombo e caixa, era feita por oito homens, mas agora conta igualmente com a participacao das mulheres. Esta riquíssima manifestação do folclore português inclui música, texto e uma coreografia, que lhe dá um atractivo cativante. Os dançarinos bailam com dois paus – paulitos – e de aí a origem do nome do baile.

Cineasta Pedro Costa: "Para mí, el cine debe estar sujeto a la realidad. Sin ella no tiene sentido. Hay que tratar de reflejar a la gente.."

El director portugués Pedro Costa (Lisboa, 1959), otro de los principales invitados al festival, habla con emoción sobre el legado artístico del alemán. "Recuerdo cuando vi por primera vez Reino de Nápoles (1978). Me impactó tanto que, desde entonces, el cine de Schroeter ha ejercido una gran influencia sobre mí". "Coincidí con él varias veces, porque era un enamorado de Portugal. Sólo puedo decir que era un gentleman", añade Costa, durante una entrevista en un lujoso hotel del centro de Madrid.

Mais em El Mundo, Espanha.

Novo filme de Manoel de Oliveira em Cannes

O mais recente trabalho do realizador Manoel de Oliveira integrará na secção 'Un Certain Regard' a selecção oficial do Festival de Cinema de Cannes, que decorrerá de 12 a 23 de Maio, de acordo com a programação oficial divulgada esta quinta-feira.

O projecto ‘O Estranho Caso de Angélica’ acompanha o realizador desde 1950 mas só agora foi recuperado, tendo sido rodado na região do Douro e produzido pela Filmes do Tejo, segundo a agência Lusa.

Correio da Manhã.

Mais aqui.

“Santo António é de Lisboa”

A Ponte Carlos sobre o rio Vltava, em Praga, mandada construir por Carlos IV em 1357, é uma das pontes mais belas do mundo e é visitada todos os dias por milhares de turístas.
Uma das suas atrações são as 30 estátuas do século XVIII em estilo barroco que representam personagens históricas, bíblicas e santos. E um desses santos é Santo António de Pádua, conforme se pode ler numa placa inscrita na base. Como não podia deixar de ser, o Presidente da República e a sua mulher, Maria Cavaco Silva, foram visitar, pela segunda vez, a famosa ponte de 16 arcos e pararam em frente à estátua de Santo António. E o Presidente exclamou: “Ali o que está errado é o nosso Santo António!.”

Mais em Correio da Manhã.

Curta portuguesa em Nova Iorque

O filme Arena, do realizador João Salaviza, foi seleccionado para a competição de curtas-metragens do 9.º Festival de Cinema Tribeca, que começa no próximo dia 21 em Nova Iorque (EUA). A curta-metragem de João Salaviza ganhou a Palma de Ouro da Melhor Curta-Metragem no Festival de Cannes do ano passado, e é a única produção portuguesa em competição no festival norte-americano, que conta este ano com 250 filmes de todo o mundo, dentro e fora de competição. In Diário de Notícias.

Morreu dramaturgo Jaime Salazar Sampaio

Muitos apelidavam de ‘absurdo’ o seu teatro – mas Jaime Salazar Sampaio, falecido na manhã de 13 de Abril, aos 84 anos, no Hospital da Cuf Descobertas, Parque das Nações – pouco se importava com rótulos.

Mas também nunca escondeu as suas influências. Pela obra do escritor – que ao longo da vida foi poeta, ensaísta, tradutor e um dos dramaturgos mais frequentemente levados à cena no País – perpassam ecos de Beckett, de Pirandello, de Pessoa, e as suas peças são habitadas por personagens introvertidas e misteriosas a braços com situações pouco claras e frequentemente ameaçadoras.

Mais no Correio da Manhã.

Siza Vieira nomeado membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras

Álvaro Siza Vieira e o japonês Fumihiko Maki foram os dois arquitectos escolhidos pela academia de 112 anos como membros honorários da categoria de artistas estrangeiros, revelou a Associated Press.

A actriz Meryl Streep foi também nomeada membro honorário deste “clube de elite” que integra nomes como a escritora Toni Morrison e os realizadores Woody Allen e Martins Scorsese.

Mais em Público.

Literatura: Alice Vieira escreve sobre adolescência e o mundo do teatro num romance para jovens

Lisboa, 12 Abr (Lusa) - "Meia hora para mudar a minha vida", o romance que Alice Vieira lança hoje em Lisboa, é sobre a adolescência, a fase em que a protagonista pode decidir o que fazer com a vida que tem pela frente.

A trama é protagonizada por Branca, uma rapariga de 16 anos que "nasceu num palco e toda a história gira à volta da vida no meio de um grupo de teatro de amadores. Tudo tem a ver com teatro", disse a escritora à agência Lusa.

Alice Vieira escolheu para título uma frase de uma canção de Adriana Calcanhotto, porque está muito relacionada com a vida da protagonista da história.

Trás-os-Montes em filme de alerta

Depois de ‘Ainda há Pastores?', o realizador (e repórter de imagem da SIC) multipremiado Jorge Pelicano, volta ao ‘ataque' com ‘Pare, escute e olhe'. O novo documentário viaja até à Linha do Tua e traz à memória toda a polémica que envolve a edificação da barragem naquela região e a desertificação de Trás-os-Montes.
‘Pare, Escute, Olhe' estreou-se em Outubro no festival DocLisboa - onde conquistou os prémios de Melhor Documentário Português e de Melhor Montagem - e também no Cine Eco, em Seia - onde arrecadou o Grande Prémio do Ambiente, Grande Prémio da Lusofonia, e Prémio Especial da Juventude.

Mais em Correio da Manhã.

Feira do Livro de Lisboa abre no dia 29

Alargamento do horário, programação de música ao vivo e a realização de uma auditoria são as novidades da 80.ª Feira do Livro de Lisboa, que começa dia 29 no Parque Eduardo VII.

Na conferência de imprensa de apresentação da Feira do Livro de Lisboa, o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Paulo Teixeira Pinto, afirmou que durante o certame decorrerá uma auditoria "a toda a feira, desde preços a funcionamento", a cargo de um organismo independente.

Paulo Teixeira Pinto afirmou que quer ver "todas as regras cumpridas" e que, nesse sentido, a auditoria, que será diária, deve ser vista como "uma actividade preventiva".

A Feira do Livro de Lisboa decorrerá até 16 de Maio e nesta 80.ª edição abandona a iniciativa de ter um país tema. No total estão inscritas 120 editoras distribuídas por 237 pavilhões entre institucionais e diferenciados ao longo do espaço ao ar livre do Parque Eduardo VII.

Por sua vez, a Feira do Livro do Porto decorrerá de 27 de Maio a 13 de Junho na Avenida dos Aliados.

Lusa

“Literatura, Cultura e Arte” na UMa

A Universidade da Madeira organiza, no próximo dia 15, uma sessão de conferências subordinadas ao tema “Pensar: Literatura, Cultura e Arte”. De acordo com a informação enviada à Comunicação Social pelo Gabinete de Imagem e Relações Públicas da UMa, Kelly Benoudis Basílio e Manuel Frias Martins, professores da Universidade de Lisboa, são os prelectores convidados da iniciativa que terá lugar no Anfiteatro 1 do Campus da Penteada, entre as 16 h e as 19 horas do dia 15.

“Rosamundo” e “Entre Cidadania e Tolerância: O Contrato Cívico da Literatura” intitulam, as palestras a serem proferidas, respectivamente, por Kelly Basílio e por Manuel Frias.

+ em NetMadeira

Os caminhos de Maria de Medeiros na terra do jazz

Enquanto se prepara para a entrevista, bebe um chá, mas as canções que agora canta têm "o aroma do whisky". O sol de fim de tarde num hotel do Guincho com vista para o mar não sugere "o cheiro do charuto, a sensibilidade do cabedal" ou "o universo do (Francis Ford) Coppola", mas são essas as primeiras imagens que a actriz Maria de Medeiros, agora cantora, transmite a propósito do novo álbum, Penínsulas e Continentes.
A apresentação está marcada para esta semana. Quarta-Feira no Cinema São Jorge, em Lisboa, e no dia seguinte no Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia, mas muito antes de gravar um disco ou, sequer, de representar, já Maria de Medeiros passava "a adolescência no Hot (Club de Portugal" onde "até entrava pela cercadeira". Foi após o regresso de Viena, onde cresceu "no meio da música clássica" que conheceu "os Beatles e os Rolling Stones". E o jazz, que agora recupera através da interpretação. "O jazz é música nocturna mas, ao mesmo tempo, é a música de todas as aberturas", defende. E por falar em Abril , a política é também uma das soluções para desvender este enigma: "(O jazz) corresponde muito à ideia que tenho de poder. É um poder compartilhado. Historicamente, é uma música de contrapoder intelectual e musical para com apartheids."

Mais em Diário de Notícias.

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha distinguido com prémio europeu

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, foi contemplado com o prémio Europa Nostra 2010, um dos mais importante galardões europeus, revelou este domingo o arqueólogo Artur Côrte-Real, coordenador do projeto.
Numa nota enviada à agência Lusa, o responsável daquele sítio arqueológico adiantou que o mosteiro fundado pela Rainha Santa Isabel, no século XIV, foi distinguido na área da conservação.
Dotado de um centro interpretativo, o monumento medieval reabriu no final de Abril de 2009, após uma profunda intervenção de conservação e restauro que durou 14 anos, estando próximo de atingir os 50 000 visitantes. In Correio da Manhã.

Holanda: Cristina Branco em digressão

Cristina Branco apresenta o mais recente álbum, Kronos, por 11 palcos holandeses até 16 de abril, acompanhada por Ricardo Dias (piano), Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Fernando Maia (viola baixo) e Alexandre Silva (viola).
O álbum lançado no ano passado marca, segundo declarações da cantora à Lusa, o começo de uma nova etapa na sua carreira, na qual pretende espaçar mais as edições discográficas.
Ontem Cristina Branco actuou no Schouwburg de Almere e hoje estará em Tiel no Schouwburg Agnietenhof e amanhã em Emmerloord no Theater Het Voorthuijs.
A Holanda é um país onde Cristina Branco actua regularmente, onde aliás iniciou a carreira artística.
Cristina Branco, 37 anos, canta desde 1996 e tem editado em média um álbum por ano. Foi distinguida em 2006 com o Prémio Amália Rodrigues Internacional. Já lançou um disco de homenagem a José Afonso.

Mais em Diário de Notícias.

Fotógrafa portuguesa inaugura exposição em Nova Iorque

"Costumo dizer que só fotografo para mim e para as pessoas à minha volta." É assim que Filipa Castro nos fala do seu trabalho como fotógrafa, que estará exposto a partir de hoje na galeria nova-iorquina K&K, juntamente com os trabalhos de Guillaume Gilbert, sendo que a exposição estará patente no local até 24 de Maio.

Nesta galeria estarão presentes onze fotografias desta artista portuguesa e o convite para mostrar lá parte do seu trabalho surgiu pura e simplesmente via Internet: "Já conhecia um dos curadores da galeria, Andrew Kenney. Eles viram algumas fotografias na minha página do Flickr e contactaram-me", contou a fotógrafa de 29 anos.

Mais em Diário de Notícias.