Sob a simpática condução de Sandra Rodrigues, apresentadora do programa Contacto Venezuela da RTPi, foram-se sucedendo as intervenções dos presentes, em particular de jovens jornalistas e estudantes de jornalismo e de letras, que foram desfiando experiências profissionais e académicas, não faltando as reflexões sobre a condição de filhos da diáspora portuguesa, na pátria de Bolívar.
O Instituto Português de Cultura fez-se representar por alguns dos seus directores. O presidente do IPC, José António Pires, dirigiu-se aos presentes em duas ocasiões. Primeiro para agradecer o convite do Correio da Venezuela e traçar uma breve história do Instituto, pondo-o à ordem para tudo o que fosse divulgação da cultura portuguesa. Depois, para desafiar os presentes a participar no concurso IPC/Fernando Pessoa de Jornalismo Literário e apregoar o lançamento do nosso blogue.
É louvável a ideia do Correio de promover este tipo de encontros. Para uma instituição como o IPC que, por anos, se tem batido por propiciar uma visão integral do ser português, neste generoso país de acolhimento, é muito gratificante escutar os jovens comunicadores sociais manifestarem, sem complexos, o orgulho na sua portugalidade.
De entre as participações, todas valiosas, duas houve que gostaríamos de assinalar: uma que apelava a ver com naturalidade o aparecimento de valores luso-descendentes no seio do universo jornalístico venezuelano, e outra, que propunha a formação de uma Associação de Jornalistas Luso-descendentes que, julgamos, seria de grande utilidade e, certamente, contaria com todo o apoio do IPC.
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