terça-feira, 7 de abril de 2015

Ópera recorda Vasco Graça Moura um ano depois da morte



Ópera Banksters, de Nuno Côrte--Real, estreada em 2011 no Teatro São Carlos, e com um libreto de Vasco Graça Moura, tem hoje e amanhã récitas no Pequeno Auditório do CCB
A abrir o mês em que passa um ano sobre a morte de Vasco Graça Moura, o CCB decidiu programar a ópera Banksters, de Nuno Côrte-Real (n. 1971), estreada a 18 de março de 2011, no Teatro São Carlos (entidade que encomendou a obra), e cujo libreto é assinado pelo homenageado. Uma reposição, portanto, algo de incomum tratando-se de música do nosso tempo e que faz o compositor sentir-se "privilegiado", mas logo acrescenta a ressalva de "não se tratar de uma produção, propriamente: são antes largos excertos em versão de concerto, com alguma conceção cénica, ao nível de adereços, movimentação, luz e figurinos simples". E largos excertos, pois foram cortados "a cena coral do III ato, o quarteto do II ato e o concertato do I ato", o que significa "cerca de meia hora de música a menos", levando o espetáculo para "a 1h40-1h45m de duração".

Sem comentários: